Adam Back, co-fundador da Blockstream e uma das primeiras pessoas que colaborou na criação do Bitcoin, afirmou que as previsões de Hal Finney, feitas ainda no início da criptomoeda podendo alcançar o valor de US$10 milhões não é tão “louca” quanto parece. Em 2009, em uma troca de e-mail com o criador anônimo do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, Finney ponderou o quão alto poderia ser o preço do Bitcoin.
“Como um experimento divertido, imagine que o Bitcoin seja bem-sucedido e se torne o sistema de pagamento dominante em uso em todo o mundo. Então o valor total da moeda deve ser igual ao valor total de toda a riqueza do mundo. As estimativas atuais da riqueza total das famílias em todo o mundo que encontrei variam de US$100 trilhões a US$300 trilhões. Com 20 milhões de moedas, isso dá a cada moeda um valor de cerca de US$10 milhões.”, destacou Finney.
Já, de acordo com Back, o grande número pode ser alcançado se o Bitcoin ganhar amplo uso como moeda e se o valor do dólar cair significativamente nos próximos anos e décadas.
“É mais perto do que parece, ao longo do caminho da hiperbitcoinização. A inflação do dólar sobe, por exemplo, auxiliada pela lógica da Teoria Monetária Moderna para inflação alta, de modo que US$1 vale, digamos, 10 centavos ao longo de uma década ou duas de loucura monetária (…) E o valor do Bitcoin em US$100 mil não parece longe agora, já que já ultrapassamos o limite de US$10 mil algumas vezes, quando poucos esperavam até US$1 mil há alguns anos e os que previam US$10 mil pareciam loucos.”, destacou o cypherpunk no twitter.
Enquanto isso, o Bitcoin rompeu uma importante resistência em US$8500 subindo mais de 5% no momento da escrita e alimentando os sentimentos com relação a um mercado de alta impulsionado pela a aproximação do halving.
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