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Em um ambiente turbulento no mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) teve uma semana flutuando em torno de US$ 29.000, após manter uma estabilidade entre US$ 30.000 a US$ 32.000 nos meses anteriores.
Contudo, uma análise recente de David Battaglia, especialista em criptomoedas, sugere que o BTC pode enfrentar uma queda mais acentuada, chegando a US$ 20.000, antes de reiniciar sua ascensão.
Battaglia baseia sua previsão na análise de padrões históricos do Bitcoin, destacando que a criptomoeda frequentemente experimenta um fundo duplo, ou “double bottom”, antes de iniciar uma tendência de alta.
Tal padrão, segundo ele, é amplamente reconhecido nos gráficos financeiros e indica a formação de dois mínimos de preço em uma sequência antes de uma subida expressiva.
No último ciclo, o Bitcoin atingiu esse patamar de US$ 20.000 entre o final de 2022 e início de 2023, retornando brevemente a essa faixa em março deste ano. No entanto, este último mergulho foi breve, fazendo com que alguns analistas, incluindo Battaglia, acreditem que um segundo teste mais robusto está no horizonte.
Diversos fatores podem contribuir para essa tendência. O analista alerta que o aumento da inflação nos Estados Unidos, influenciado pelo preço do petróleo, pode gerar inquietações no mercado.
Embora a inflação americana tenha diminuído nos últimos meses, um possível aumento nos preços do petróleo poderia causar um repasse de custos aos consumidores.
Para Battaglia, os investidores devem ficar atentos ao próximo anúncio sobre a inflação americana, previsto para 10 de agosto, lembrando que agosto e setembro são historicamente meses desafiadores para o Bitcoin. No entanto, ele vê um possível segundo fundo como uma oportunidade para o mercado ganhar força.
Outros especialistas, como Rekt Capital, compartilham uma visão semelhante, enquanto analistas como SantinoCripto acreditam que, desde que o BTC mantenha sua posição atual, a tendência de alta pode prevalecer por conta do halving e da expectativa com relação a m ETF Spot de Bitcoin sendo aprovado pela SEC.
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