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Pela primeira vez em sete anos, o preço do Bitcoin (BTC) fechou o mês de setembro em alta. Só que esta valorização também se estendeu para o início de outubro, o que fez a criptomoeda superar a região dos US$ 28.000 na segunda-feira (02). Mas ao longo das últimas 24 horas, este movimento perdeu força e não conseguiu se sustentar.
Como resultado, o Bitcoin abriu em queda de 3% nesta terça-feira (03) e o preço caiu de volta para os US$ 27.500, devolvendo parte significativa destes ganhos. Já no Brasil, a criptomoeda caiu 2,4% e vale aproximadamente R$ 139.229, de acordo com dados do site CoinGecko.
Mas esta queda não se restringiu ao BTC, pois a maioria das criptomoedas abriu o dia no vermelho. No Top 10, nenhuma criptomoeda registrou ganhos, com exceção das stablecoins. O Ether (ETH) e a Dogecoin (DOGE) perderam 4,5% e 2,9%, respectivamente, e lideraram as perdas do dia. A Solana (SOL), por sua vez, conseguiu se manter praticamente estável e registra leve perda de 0,2%.
O valor de mercado das criptomoedas caiu 2,5% e agora vale US$ 1,12 trilhão (R$ 5,7 trilhões), enquanto o volume de negociação subiu 14% e movimentou US$ 41 bilhões. A dominância do BTC é de 47,6% e a do ETH é de 17,6%, totalizando 65,2% do total.
O cenário começou a mudar para o Bitcoin na manhã de segunda-feira (02), durante o pregão asiático. Os compradores assumiram o controle total do mercado e iniciaram uma grande subida. Isso resultou no BTC ultrapassando US$ 28.000 pela primeira vez em semanas.
No entanto, a valorização foi tão acentuada que a criptomoeda chegou a atingir uma máxima de US$ 28.600, que se tornou um pico de 6 semanas. Só que isso não durou muito: em questão de meio dia, o ativo perdeu mais de US$ 1.000 e rejeitou a tentativa de quebra de resistência.
Isso mostra que há bastante pressão vendedora nessa região, o que faz dela uma forte resistência. Enquanto a força compradora não conseguir rompê-la, o Bitcoin continuará lateralizado sem grandes movimentações.
Nas últimas 24 horas, os volumes de negociação de futuros chegaram a subir mais de 9%, totalizando US$ 75 bilhões em negociações realizadas. Deste valor, a Binance respondeu por US$ 15 bilhões, com a Bybit em segundo lugar registrando US$ 5,42 bilhões.
Em contrapartida, as liquidações tiveram queda de 3,87% em seus volumes, que chegaram a US$ 104 milhões. A leve queda ocorreu devido a alta taxa de liquidações na segunda-feira motivada pela valorização rápida do Bitcoin. Desse valor, US$ 87 milhões foi de posições compradas, das quais BTC e ETH responderam por quase US$ 60 milhões.
Por fim, a maior liquidação individual ocorreu na BitMEX, onde um trader sofreu uma perda de US$ 2,02 milhões. Outros 31.347 traders foram liquidados em posições menores nas últimas 24 horas.
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