Bitcoin não vai subir agora por 4 motivos, revela estudo da Glassnode

O preço do Bitcoin (BTC) caiu abaixo de US$ 30 mil e acendeu novamente o alerta para um novo mercado de baixa. Embora alguns entusiastas afirmem que o chamado “bear market” ainda não chegou, a empresa de análise de dados Glassnode elencou quatro razões pelas quais o BTC não voltará a subir tão cedo.

Em seu relatório semanal, a Glassnode avaliou a perspectiva de baixa para o Bitcoin. Além disso, expôs os motivos que podem desencadear um cenário ainda mais pessimista para a criptomoeda.

Entre eles estão: a perda de interesse de investidores institucionais, a baixa atividade na rede Bitcoin e a faixas de preços com fracos suportes de acordo com seu volume.

Fuga dos institucionais

Conforme apontou Glassnode, o vencimento de contratos de dezenas de milhares de Bitcoins no fundo de investimento da Grayscale é um possível catalisador para um grande movimento de preços.

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Se a liberação desses BTC para o mercado se confundir com uma diminuição do interesse dos investidores institucionais, esse movimento parece apontar para o lado negativo.

Ademais, o relatório apontou que 2 milhões de Bitcoins foram movidos pela última vez entre US$ 31.000 e US$ 34.300. Isso equivale a 10,5% do BTC total em circulação, observou a Glassnode.

Na opinião dos pesquisadores, essa faixa de preço representa um nó de sustentação para a criptomoeda. No entanto, embora pareça um bom suporte para o Bitcoin, a análise aponta para outra direção:

“O mercado está negociando na extremidade inferior desse nó de suporte e há poucos níveis de suporte abaixo desses preços.”

Baixa atividade na rede Bitcoin

O terceiro sinal de um mercado baixista em formação é encontrado na pouca atividade na blockchain do Bitcoin. Atualmente, cerca de US$ 5,3 bilhões estão sendo liquidados diariamente. Isso representa uma queda de mais de 65% em relação ao pico do segundo trimestre deste ano.

“Isso mostra que há uma demanda relativamente baixa por liquidação de valor” disse a empresa.

Ainda segundo a empresa, outro ponto preocupante é que 33% da oferta de BTC que está sem se mover, está abaixo do valor que tinha no momento em que chegou aos seus endereços atuais.

O relatório especifica anda que a grande quantidade de BTC imóvel representa “perdas não realizadas”. Ou seja, não são realmente perdas desde que não sejam vendidas a preços correntes.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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