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Com uma queda de 1,1% nas últimas 24 horas, o Bitcoin hoje está custando US$ 61.585 e perdeu mais um nível de suporte. Isso fez a criptomoeda aprofundar suas perdas mensais para 12,9% em abril, o pior resultado do ano até aqui. Caso o movimento se confirme, o BTC terá sua primeira desvalorização mensal desde agosto de 2023.
Por causa da queda do Bitcoin hoje, praticamente todo o mercado registrou perdas nesta terça-feira (30). No Top 10, a maior queda ficou com o Ethereum (ETH), que perdeu 4,4% nas últimas 24 horas. Assim como o BTC, a segunda maior criptomoeda também perdeu um suporte e agora vale US$ 3.044, de acordo com o CoinGecko.
A Solana (SOL) também caiu forte e registrou menos 4%, seguida pela queda de 3,2% da Dogecoin (DOGE). Em seguida veio a BNB (1,9%) e a XRP (1,7%), e a TON ficou com o melhor desempenho, caindo apenas 0,9%. Somente as stablecoins USDT e USDC tiveram resultado positivo, com alta de 0,1% cada uma.
Já no Top 10, o resultado negativo se repetiu. Somente 10 criptomoedas tiveram altas, com as novatas W e ENA se valorizando 6,3% e 4,1%, respectivamente. Elas puxaram as valorizações do dia, seguidas pela HNT, com alta de 5,4%. Enquanto ZBC e LDO caíram 8,6% e 7,5%, liderando as perdas, que também contaram com queda de 7,4% da CORE.
Apesar de todos os indícios negativos, incluindo a quase certa desvalorização mensal, os investidores de Bitcoin têm um motivo para se animar. Isso porque desde os US$ 67.000, a criptomoeda estabeleceu um canal de baixa que formou topos e fundos cada vez menores, o que consolidou a atual correção do mercado.
No entanto, o gráfico abaixo mostra que houve uma reversão desse movimento longo quando o BTC chegou perto do fundo desse canal. Além disso, o rompimento veio acompanhado de uma forte alta no volume de negociação, sinal que indica força no movimento.
“A análise do gráfico de 4 horas do Bitcoin hoje mostra uma cunha descendente de alta sendo rompida com volume acima da media, o que nos mostra uma possível alta até os US$ 66.000 ou US$ 67.000 novamente”, explicou Fernando Pereira, analista da Bitget.
Mesmo com a queda até os US$ 61.000, esse rompimento pode indicar uma recuperação no médio prazo, o que deve trazer otimismo ao mercado. Contudo, ainda será preciso superar o histórico do mês de maio, que trouxe fortes perdas para o BTC nos últimos três anos.
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