Foto: IA
Após superar a máxima histórica e chegar aos US$ 72.000, o Bitcoin (BTC) registrou uma correção ao longo das últimas horas. Essa correção fez a criptomoeda registrar uma leve queda, mas ainda ficou no patamar de US$ 71.000. A correção serviu como um alívio e também representou a realização de lucros por parte de muitos traders.
Logo em seguida, nas primeiras horas da terça-feira (12), o BTC voltou a seguir eliminando as perdas e voltou a ficar no positivo. De acordo com o CoinGecko, um Bitcoin vale US$ 72.087 no momento da produção deste texto, com leve alta de 0,5%. No Brasil, a criptomoeda se aproximou de US$ 358 mil e está mais perto de romper sua máxima.
Entre as criptomoedas do Top 10, somente duas registram perdas até o fechamento deste texto. O Ether (ETH) chegou a cair 0,8%, mas reduziu parte das perdas e agora opera em leve queda de 0,2%, valendo US$ 4.025, ou cerca de R$ 20.000. Já a maior queda ficou com a Dogecoin (DOGE), que perdeu 3,4%.
Essas, no entanto, foram as únicas perdas do dia, depois que o Bitcoin reverteu suas perdas. A XRP foi quem liderou as valorizações do dia, subindo 11,6%, e a Solana (SOL) teve alta de 1,5%. As demais criptomoedas operaram na estabilidade ou com altas menores que 1%.
Quanto às criptomoedas do Top 100, a maior parte delas abriu o dia em baixa, com destaque para as quedas de 14% da Dogwifhat (WIF) e de 9,2% da Pepecoin (PEPE). A Shiba Inu também abriu o dia com queda (4%), mostrando que o dia não está fácil para as memecoins.
Por outro lado, a já citada XRP registrou a segunda maior alta do Top 100, ficando atrás somente da TON, cujos ganhos chegaram a 24%. A IOTA também subiu forte e teve ganhos de 8,7%, bem com a FLOW, que subiu 7,4%.
Além do recorde de preço do Bitcoin, a segunda-feira (11) teve outro recorde: a maior realização de lucros da história da criptomoedas. Ou seja, investidores que aproveitaram o rompimento da máxima para vender, ainda que com um lucro modesto. De acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, esses números foram de quase US$ 8 bilhões em realização de lucros.
“Isso não necessariamente mostra que uma correção deve começar já, mas que pode estar próxima. Possivelmente ainda subiremos até próximo de US$ 80.000 antes dessa correção mais forte”, explicou Pereira.
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