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Bitcoin Hoje 06/03/2024: BTC sofre correção após atingir máximo histórica

Após mais de dois anos, finalmente o Bitcoin (BTC) voltou a romper sua máxima histórica de preço em dólares. Isso ocorreu na terça-feira (5), quando o BTC atingiu a marca de US$ 69.234 na exchange Coinbase. Com isso, a criptomoeda superou a marca anterior, que havia sido de quase US$ 69.000 na mesma exchange.

Com o novo recorde, o mercado e os entusiastas do Bitcoin comemoraram o feito, que também marca uma conquista inédita. Afinal, pela primeira na história a criptomoeda rompeu sua máxima antes do ciclo de halving. O corte na emissão de novos BTC está previsto para ocorrer em 19 de maio.

Em ciclos anteriores, o BTC atingiu sua máxima histórica aproximadamente seis meses após a ocorrência do halving. Mas dessa vez, a criptomoeda rompeu sua máxima faltando 44 dias para que isso acontecesse. Ao romper sua máxima, o BTC também se aproximou de quebrar a marca de US$ 1,5 trilhão em valor de mercado, o que não aconteceu.

Preço do Bitcoin hoje

Poucos minutos após estabelecer um novo topo histórico, o preço do BTC começou a sofrer correção. Inicialmente, a queda levou o preço da criptomoeda de volta aos US$ 68.000, mas depois as perdas se aprofundaram. Em poucos minutos, o mercado derrubou a cotação para pouco mais de US$ 62.000, marcando uma forte queda de 10% em poucos minutos.

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Ao longo da noite de terça-feira, os investidores conseguiram recuperar suas perdas e fazer o preço voltar a subir. Como resultado, o Bitcoin abriu a quarta-feira (6) em queda de 0,2%, valendo US$ 66.669. Já no Brasil, a cotação da criptomoeda chegou a R$ 330 mil, ainda longe de romper a máxima histórica de R$ 360 mil estabelecida em novembro de 2021.

Com a queda do BTC no mercado, outras criptomoedas também sofreram correções, como foi o caso das memecoins. BONK e SHIB caíram 12% e 10%, respectivamente, enquanto a Dogecoin (DOGE) perdeu 9,2% nas últimas 24 horas. Por outro lado, o Ethereum (ETH) abriu em alta de 3,7% e superou os US$ 3.800, alcançando quase R$ 20.000 na cotação em reais.

Apesar de, no passado, algumas situações de fortes altas após o rompimento da máxima tenham ocorrido, dessa vez o cenário é muito diferente. Fernando Pereira, analista da Bitget, aponta que a principal mudança foi o tamanho do BTC, que cresceu exponencialmente de um ciclo para outro.

“Agora, temos uma capitalização de mercado aproximadamente quatro vezes maior do que da última vez que vimos esse movimento. Isso significa que seriam necessários quatro vezes mais dinheiro. Pode sim acontecer, mas dificilmente em poucos dias. Dando como exemplo, pra que o BTC dobre de preço hoje é necessário que todo dinheiro do mundo investido na prata seja trocado por BTC”, ressaltou o analista.

Durante a máxima histórica, o BTC chegou a superar a prata em valor de mercado, gerando um debate entre defensores da criptomoeda e do metal no X. Mas o fato é que o BTC terá um longo caminho até se estabelecer com um novo topo histórico de preços.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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