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Bitcoin ganha terreno no 2º trimestre enquanto stablecoins e NFTs ‘encolhem’

Embora o Bitcoin (BTC) tenha perdido o suporte de US$ 30.000 nesta semana, o segundo trimestre deste ano foi positivo para a maior criptomoeda do mercado. De abril a junho de 2023, o BTC ganhou 6,9%, passando de US$ 28.517 para US$ 30.481.

De acordo com o relatório mais recente do CoinGecko, em termos de valorização, o Bitcoin superou o valor total de mercado de criptomoedas, que aumentou 0,14% durante o mesmo período. O chamado “market cap” saltou de US$ 1,238 trilhão para US$ 1,240 trilhão.

Além disso, o relatório ressalta que o BTC também conseguiu atingir uma alta anual de US$ 30.694. Essa marca foi registrada após a gestora BlackRock submeter ao regulador dos EUA um pedido de ETF de Bitcoin à vista (spot).

Por outro lado, o volume médio diário de negociações de BTC caiu cerca de 59% no trimestre, saindo de US$ 33,4 bilhões no primeiro trimestre para US$ 13,8 bilhões no segundo trimestre. Isso ocorreu apesar de os preços do BTC terem subido ao longo do segundo trimestre.

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Stablecoins encolhem

Enquanto isso, o valor de mercado total das 15 principais stablecoins caiu 3,5% para US$ 4,6 bilhões. Tanto a USD Coin (USDC) quanto a Binance USD (BUSD) seguem em queda, perdendo US$ 5,18 bilhões (-15,9%) e US$ 3,43 bilhões (-45,4%) em valor de mercado, respectivamente.

A Tether (USDT), por sua vez, conseguiu fortalecer ainda mais sua posição, com um crescimento de 4,4% (US$ 3,48 bilhões) ao seu valor de mercado no período. A stablecoin segue liderando com folga este segmento, com uma participação de mercado de 66%.

Mas o destaque do trimestre fica com a True USD (TUSD). A stablecoin adicionou 50,0% (US$ 1,02 bilhão) ao seu valor de mercado, tornando-se o maior ganhador do trimestre. Conforme o relatório do CoinGecko, isso ocorreu depois que a Binance tornou a TUSD sua stablecoin padrão e cunhou cerca de US$ 1 bilhão em TUSD na rede Tron.

As stablecoins fora do top 5 também tiveram ganhos, com Gemini Dollar (GUSD) , flexUSD (FUSD) e Paxos (USDP) aumentando em 44,4%, 33,4% e 30,0%, respectivamente.

NFTs esfriam

O mercado de NFTs (tokens não fungíveis) também recuou no segundo trimestre deste ano. De acordo com o relatório, o volume de negociação de NFT caiu 35,0%, de US$ 4,84 bilhões no primeiro trimestre para US$ 3,15 bilhões no segundo trimestre.

O Ethereum seguiu sendo a plataforma dominante para negociação de NFT no segundo trimestre. Ao todo, a blockchain capturou 83% do volume dos NFTs, mas seu domínio diminuiu temporariamente para 73,3% em maio de 2023. Essa mudança ocorreu quando o Bitcoin Ordinals ganhou popularidade e foi responsável por quase 20,3% do volume de negociação NFT durante naquele mês.

Já entre as diferentes redes blockchain, Solana experimentou a queda mais significativa no volume de negociação durante o segundo trimestre. A rede registrou uma queda de 78,6%, de US$ 184,91 milhões no primeiro trimestre para US$ 39,66 milhões no segundo.

“Esse declínio pode ser atribuído, em parte, à migração das principais coleções Solana, DeGods e y00ts para Ethereum e Polygon , respectivamente”, destacou o CoinGecko.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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