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Bitcoin foi menos impactado por coronavírus do que grandes bolsas, afirma especialista

É de conhecimento geral que a crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus afetou, praticamente, todos os ativos.

No entanto, embora também tenha derrubado o preço do Bitcoin em março, o ativo conseguiu se recuperar. Por isso, para Daniel Coquieri, COO e cofundador da corretora especializada no mercado brasileiro de criptomoedas, BitcoinTrade, a pandemia impactou menos o Bitcoin que grandes bolsas do mundo.

Assim, em um artigo publicado nesta quarta-feira, dia 1º de junho, na coluna de política do Estadão, Coquieri explica o impacto da pandemia na criptomoeda mais popular do mercado.

A corrida dos criptoativos diante da pandemia

Intitulada “A corrida dos criptoativos diante da pandemia”, a matéria do fundador da BitcoinTrade explica que, por conta da Covid-19, o consumo mundial está sendo revisto.

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Além disso, segundo Coquieri, os investimentos estão com alta volatilidade e o término desse “turbilhão” não está nem perto de chegar.

No artigo, Coquieri relembra que, em março, quando a quarentena começou para a maior parte dos países, o que se viu foi uma corrida dos investidores para retirar sua aplicações. Com a ação, os investidores tinham o objetivo de obter moeda fiduciária para eventuais emergências.

Esse movimento fez com que a Bolsa e os ativos em todo o mundo despencassem e com as criptomoedas não foi diferente.

Para exemplificar, Coquieri citou a queda brusca do preço do Bitcoin no primeiro trimestre, quando ativo despencou de pouco mais de U$ 10.500, em fevereiro, para U$ 3.850,00 em março.

Segundo ele, havia uma expectativa que o ativo passasse a ser visto como reserva de valor diante de uma eventual crise global. No entanto, as criptomoedas acompanharam a queda de todo o mercado financeiro por conta do pânico que se estabeleceu.

“Na minha visão, isso ocorreu por conta do aumento das incertezas. Num cenário como esse, o investidor não consegue calcular com precisão quais serão os reais impactos da crise sanitária”, pontuou Coquieiri.

Impacto menor sobre o Bitcoin

De toda forma, conforme afirmou, o mercado de criptomoedas está performando acima dos demais. Isto é, o impacto foi menor do que nas grandes Bolsas do mundo.

Além disso, a impressão de dinheiro para injetar liquidez na economia e a redução de juros para “baratear” o dinheiro e tornar as linhas de crédito mais acessíveis, reduzindo as cargas tributárias, resultará em altas taxas de inflação.

Segundo Coquieri esses reflexos não serão sentidos agora, mas sim quando a economia voltar a girar

“A economia mundial sentirá os efeitos perversos das altas taxas de inflação e também do elevado grau de endividamento dos países, financiado pela impressão de dinheiro”, ressaltou.

Assim, levando todo esse cenário em consideração, o COO da BitcoinTrade prevê uma provável valorização do Bitcoin daqui para frente. Essa alta será resultado tanta da inflação quanto da redução na emissão de Bitcoin programa pelo protocolo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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