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Bitcoin foi declarado morto 389 vezes em 10 anos

O Bitcoin (BTC) tem conquistado popularidade com sua disparada sem precedentes em 2020. Contudo, é normal que nem todas as pessoas estejam dispostas a acreditar em uma moeda totalmente digital.

O resultado foram 389 vezes nas quais as mais diversas pessoas declararam a morte da criptomoeda. Apenas em 2017 foram mais de 100 obituários.

O site 99 Bitcoins é responsável por catalogar todas as declarações.

Morreu, mas passa bem

O primeiro obituário ocorreu logo em 2010, quando o Bitcoin ainda valia US$ 0,23. O portal Underground Economist disse que a única coisa mantendo o BTC vivo era a “novidade”.

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Em 2011, até mesmo a Forbes — que hoje tem um editorial dedicado a criptomoedas e blockchain — decretou a morte prematura do BTC em US$ 15,15.

O jornalista Tim Worstall publicou que a moeda digital não era segura, causando um colapso no preço e invalidando o BTC como reserva de valor.

O BTC recebeu votos de adeus outras duas vezes no mesmo ano, em diferentes portais. Em 2012, uma matéria da Wired, disse que a criptomoeda sequer poderia ser usada para comprar ações do Facebook.

Contudo, oito anos depois, empresas desenvolvem soluções para viabilizar não só a tokenização de ações como a aquisição das mesmas com criptomoedas — inclusive com BTC.

Grandes portais do mainstream, como Bloomberg e Gizmodo, também decretaram a morte da maior criptomoeda em valor de mercado.

Um fato curioso é que, na reportagem da Gizmodo que declara a morte do Bitcoin e diz que “tanto faz”, o preço do criptoativo sequer chegava a US$ 11.

Entretanto, quando a Bloomberg escreveu algo no mesmo sentido, o preço do BTC já atingia US$ 641,23.

Em 2015, Vice, The Guardian e Fortune também publicaram sobre o falecimento da criação de Satoshi Nakamoto.

Um ano depois, a Bloomberg novamente invocou Caronte e aguardou que o barqueiro levasse o Bitcoin para a terra dos mortos.

Nem mesmo o LinkedIn ficou de fora. Também em 2016, o site previu que o BTC era uma bolha prestes a estourar.

Os anos de 2017 e 2018 tiveram os maiores números de obituários, distribuídos como panfletos. Respectivamente, o coração do Bitcoin parou de bater 124 e 93 vezes.

Aprenderam?

Analistas apontam diversas diferenças fundamentais entre a alta do BTC em 2017 e a presente subida de 2020.

Outra grande diferença é o número de vezes em que descartaram a criptomoeda. Em 2020, apenas 10 “boquinhas de cemitério” se manifestaram.

O mais recente obituário ocorreu em 18 de dezembro. A jornalista Amy Castor chamou o Bitcoin de esquema Ponzi e castelo de cartas que vai colapsar.

O ponto em comum de todos os 389 obituários é que, até hoje, todos erraram.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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