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O mês de setembro é historicamente ruim para o Bitcoin (BTC), mas a tendência mudou neste ano de 2023. A maior criptomoeda do mercado encerrou o mês passado com alta de quase 4% ao sair da faixa de US$ 26.000 para pouco mais de US$ 27.000 no último dia do mês.
Essa é a primeira vez que o BTC encerra o nono mês do ano em alta desde 2016. As únicas duas vezes anteriores em que o Bitcoin terminou “no verde” foram em 2016 e 2015, segundo dados dos últimos 11 anos fornecidos pelo explorador Coinglass.
De 2017 a 2022, o BTC sempre fechou setembro em baixa, com desvalorizações que variaram de -3,12% a -13,38%.
Além de romper uma tendência histórica de baixa no mês de setembro, o BTC também fechou um mês em alta após um bimestre de baixa. Afinal, a criptomoeda vem de um mês de agosto com baixa de -11,29% e julho com um recuo de -4,02%.
Esse retrospecto ruim fez o BTC fechar o terceiro trimestre com uma desvalorização total de -11%, sendo o primeiro trimestre de 2023 a terminar no vermelho. Ainda assim, no acumulado do ano, a criptomoeda subiu +62%.
Como mostra a tabela acima, o mês de outubro é predominantemente positivo para o Bitcoin. Na série histórica, os únicos anos em que o BTC fechou outubro no vermelho foram em 2018 (-3,83%) e 2014 (-12,95%).
Naturalmente, retornos passados não garantem retornos futuros, mas as previsões dos analistas são otimistas para este mês de outubro. Na verdade, a projeção é positiva para o último trimestre do ano como um todo.
De acordo com a empresa de análise de criptoativos Matrixport, o último trimestre do ano é historicamente o mais forte do Bitcoin (BTC) em termos de desempenho. O retorno médio é de mais de 35% nos últimos nove anos. Assim, se a história se repetir, o Bitcoin poderá chegar a US$ 37 mil até o final do ano.
Michael van de Poppe, um popular analista de criptomoedas, está ainda mais otimista. Ele acredita que o BTC pode chegar até mesmo a US$ 40.000.
“Bem-vindos ao Uptober [up=alta + outubro]. Bem-vindo ao quarto trimestre, que caminha para um excelente trimestre, potencialmente alimentado pelas aprovações de ETFs e pela recuperação antes do halving. Potencialmente o Bitcoin em US$ 40.000 é razoável”, escreveu ele no X (antigo Twitter).
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