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O preço do Bitcoin (BTC) iniciou esta semana em baixa, cotado na faixa de preço de US$ 25.000, de acordo com dados do CoinGecko. Só nas últimas 24 horas, o preço da maior criptomoeda do mercado recuou 2,5%. No momento da redação desta matéria, a maior criptomoeda do mercado está custando US$ 25.127.
Com a queda mais recente, o BTC produziu um fechamento semanal abaixo da mínima de 12 de junho em US$ 25.939, criando uma mínima mais baixa no período semanal.
Conforme destacou o analista de criptomoedas Akash Girimath, em análise divulgada nesta segunda-feira (11), o movimento atual do Bitcoin reforça a perspectiva já de baixa.
Além disso, o analista observou que no terceiro trimestre deste ano os investidores devem esperar quedas e não recuperações no mercado. Ou seja, o BTC deve permanecer em tendência de baixa até pelo menos o fim do mês de setembro.
Ainda segundo Girimath, setembro é o mês mais pessimista nos 12 anos de história do preço do Bitcoin, com um retorno médio mensal de -5%.
Dessa forma, se a perspectiva de baixa continuar, o Bitcoin poderá revisitar esses níveis-chave em US$ 24.500, US$ 23.600 e US$ 21.300. No cenário mais pessimista, seria uma desvalorização de mais de 15% em relação ao preço atual.
Girimath ressaltou ainda em sua análise que o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) dos Estados Unidos vai ser responsável por ditar o próximo destino do Bitcoin no curto prazo.
No dia 13 de setembro, os EUA divulgarão o CPI. A expectativa é que o percentual divulgado seja de 3,5%, acima dos 3,2% do mês anterior.
“Só se o desvio do CPI dos EUA for muito superior aos valores esperados é que a probabilidade de uma subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal aumentará. Mas se os números forem decepcionantes, é pouco provável que os mercados reajam”, concluiu Girimath.
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