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Bitcoin enfrenta volatilidade, mas supera os US$ 26.000 novamente

Para quem estava com saudades da volatilidade do mercado, as últimas 24 horas foram um prato cheio nesse sentido. Isso porque o Bitcoin (BTC) chegou a oscilar até US$ 1.000, indo de um suporte crucial até o retorno aos US$ 26.000. Mesmo assim, o preço da criptomoeda conseguiu abrir em alta nesta terça-feira (12).

A princípio, o Bitcoin voltou a cair de preço em direção aos US$ 25.000, chegando a atingir a mínima de US$ 25.111. Mas quem esperava um rompimento para baixo viu o BTC se recuperar e recuperar as perdas do dia. Além disso, o preço da criptomoeda começou a subir em direção aos US$ 26.000.

Com isso, a criptomoeda abriu o dia com alta de 1,8% e seu preço atingindo US$ 26.172, mas chegou a fazer máximas próximas de US$ 26.300. No Brasil, o Bitcoin se manteve estável por causa da queda do dólar na segunda-feira, e por isso se manteve em R$ 128 mil. O Ether (ETH) também se recuperou, teve alta de 1,2% e voltou a ficar acima de US$ 1.600.

Com exceção da USDT e da USDC, todas as criptomoedas do Top 10 abriram o dia em alta, e a Solana (SOL) foi o destaque ao se valorizar 3,8%. Em seguida veio o BNB com alta de 2,6%, seguida pela Cardano (ADA) e Dogecoin (DOGE), que subiram 2,1% cada uma.

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O valor de mercado das criptomoedas subiu para US$ 1,07 trilhão (R$ 5,31 trilhões), com alta de 1,2%, enquanto o volume de negociação atingiu US$ 38 bilhões (alta de 59%). A dominância do Bitcoin subiu para 47,2% e a do ETH caiu para 17,9%, totalizando 65,1% do mercado.

Volatilidade e regiões de fundo

De fato, um dos indicadores mais utilizados para identificar momentos de mercado é a volatilidade realizada, geralmente numa avaliação mensal. Esse indicador reflete se o Bitcoin está numa zona de acumulação, que indica fundo, ou de distribuição, que geralmente indica topo.

De acordo com o gráfico abaixo, as zonas azuis são regiões onde a volatilidade realizada está baixa, ou seja, regiões de acumulação. Elas se repetiram ao longo de todos os momentos que precederam os grandes ciclos de alta do Bitcoin, como em 2012, 2016 e entre 2020 e 2021.

“Um dos melhores indicadores para analisar se estamos em uma região de acumulação ou distribuição de Bitcoins é a volatilidade realizada. É nítido que em momentos de baixa volatilidade realizada, marcada pelas zonas em azul no gráfico, temos acumulação de Bitcoins e consequentemente, uma região de fundo. Este indicador vem nos mostrando que estamos nesse período, mesmo que com maior probabilidade de o preço cair ainda mais”, disse Fernando Pereira, da Bitget.

Futuros e liquidações

Por causa da forte volatilidade que fez o Bitcoin oscilar mais de US$ 1.000, os volumes no mercado de derivativos registraram fortes movimentações. No mercado de futuros, por exemplo, houve uma alta de 78,7% que levou o mercado a registrar US$ 94 bilhões. A Binance movimentou quase US$ 20 bilhões enquanto a OKX registrou US$ 9 bilhões.

Já as liquidações mais que dobraram com uma alta percentual de 126%, o que levou o valor a atingir R$ 178,6 milhões – as posições compradas liquidaram US$ 112 milhões. O Bitcoin liderou as liquidações dos comprados de longe, ao passo que a Solana (SOL) registrou as maiores perdas entre os vendidos.

A maior liquidação atingiu uma posição de Bitcoin na BitMEX, resultando em uma perda de US$ 9 milhões, enquanto 38.292 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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