Bitcoin é enviado de Miami para Polônia em 3 minutos via Lightning

A agência de notícias CNBC compartilhou em um artigo recente como enviou Bitcoin para uma mulher ucraniana na Polônia via Lightning Network (LN) em menos de três minutos.

A ucraniana em questão é Alena Vorobiova, que fugiu de seu país natal para a Polônia depois que as tropas russas invadiram a Ucrânia.

Conforme destaca a reportagem, após o início da guerra houve uma escassez de dinheiro em caixas eletrônicos no país. Além disso, o banco central suspendeu as transferências eletrônicas de dinheiro.

Diante disso, Vorobiova decidiu experimentar o Bitcoin, moeda digital sem fronteiras.

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Bitcoin vira dinheiro na Polônia em minutos

De acordo com a CNBC, transações internacionais via LN têm custo quase zero. Enquanto isso, provedores cobram taxas de 10% ou mais quando US$ 100 são enviados dos EUA para Ucrânia, por exemplo.

Quem auxiliou a CNBC no envio dos BTC para Vorobiova foi o desenvolvedor Gleb Naumenko, que atualmente está escondido na parte ocidental da Ucrânia.

Além disso, a agência de notícias havia sido treinada a usar LN por Peter McCormack, apresentador do podcast ‘What Bitcoin Did’. 

“O processo de baixar uma carteira cripto no telefone de Vorobiova, transferir Bitcoin pela Lightning Network dos EUA para a Polônia e retirar o equivalente em moeda polonesa de um caixa eletrônico Bitcoin da cidade de Wrocław, no sudoeste, levou menos de três minutos”, diz a reportagem.

Detalhes da transação

A CNBC conta que realizou de Miami uma videochamada com Naumenko na Ucrânia, e Vorobiova na Polônia. Com orientações de Naumenko, Vorobiova baixou o aplicativo de carteira Muun, criou um pin e gerou uma fatura como QR Code.

Em seguida, a CNBC capturou esse código usando a digitalização na Blue Wallet e transferiu 50.000 sats à ucraniana. O valor enviado tinha sido dado à CNBC por Peter McCormack, em agosto do ano passado.

Da Polônia, Vorobiova foi a um dos 15 caixas eletrônicos de Bitcoin da região e fez o saque. Ela escaneou o QR Code exibido no caixa por meio do aplicativo Muun em seu celular. Depois, transferiu os satoshis para a conta do caixa eletrônico e o caixa eletrônico, por sua vez, emitiu o dinheiro.

Pela transação, a empresa de caixas eletrônicos cobrou uma taxa de cerca de 5,5% do valor total.

O processo relativamente simples mostra como refugiados sem dinheiro podem usar cripto para serviços bancários.

Na Polônia, por exemplo, existem mais de 175 caixas eletrônicos de Bitcoin. Isso permite que refugiados que fugiram com a criptomoeda a troquem por moeda fiduciária.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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