Categorias Notícias

Bitcoin desvaloriza mais de 70% em 2018

2018 foi um ano bastante agitado para o mercado de criptomoedas, que sofreu impacto direto do principal criptoativo do mercado, o Bitcoin, que viu seu valor cair mais de 70%, segundo mostra o artigo publicado pela Coindesk.

Recentemente, o Bitcoin (BTC) valorizou mais de 2.500% a partir de seu valor mais baixo registrado em 2017, para alcançar uma nova alta de quase US$20.000 em dezembro daquele ano. Infelizmente, depois do Bitcoin atingir o auge em 17 de dezembro de 2017, seu preço ficou preso em uma tendência de queda íngreme e recorde desde então.

Histórico de preços

Ao analisar o histórico de preços do Bitcoin em 2018, dois desenvolvimentos técnicos se destacam: a média móvel e a quebra do apoio de US$6.000.

As médias móveis são exatamente o que o nome sugere – uma média do preço do Bitcoin em períodos de tempo específicos que, quando plotados em um gráfico, tendem a oferecer suporte e resistência ao preço, bem como a força da tendência de longo prazo.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Múltiplas médias móveis são comumente usadas no mesmo gráfico e completam o desenvolvimento de baixa conhecido como “morte cruzada” quando uma média móvel de curto prazo cruza abaixo de uma grande média móvel de longo prazo, indicando perda significativa de força a tendência de longo prazo.

O par BTC/USD testemunhou uma morte cruzada entre as médias móveis de 100 e 200 dias em 16 de abril, confirmando o fim de seu mais recente mercado de alta. Antes da morte cruzada acontecer, o preço caiu e encontrou apoio perto de US$6.000 em fevereiro.

Todos os olhos estavam neste nível daquele dia em diante, à medida que o preço passou a testá-lo várias vezes antes de finalmente quebrar nove meses depois, em 14 de novembro.

Até esse ponto, muitos acreditavam que US$6.000 haviam se fortalecido como o “fundo” do mercado de baixa de 2018, uma vez que tinham sido fortemente defendidos pelo que, no tempo das criptomoedas, parecia uma eternidade.

Coincidentemente, 14 de novembro foi um dia antes de uma das maiores criptomoedas do mundo, o Bitcoin Cash (BCH), ser submetido à uma forte divisão, que muitos suspeitam ter fornecido incerteza suficiente no mercado mais amplo para catalisar a quebra do Bitcoin oara abaixo de US$6.000.

Agora, tendo fechado o ano ao preço de US$3.747, 2018 será contabilizado como o pior desempenho do Bitcoin de 12 meses em termos de preço.

O desempenho da criptomoeda em 2018 de uma depreciação de mais de 70% do preço de abertura de US$13.062 é consideravelmente pior do que o recorde anterior, 2014, ano em que o preço caiu 55%.

Volume de negócios

O volume de negócios mensais do Bitcoin chegou ao final de 2017 alcançando um total de US$70,2 bilhões nas exchanges em novembro, pouco antes de seu preço atingir um recorde histórico, de acordo com dados da Bitcoinity.

Os volumes negociados, juntamente com o preço, foram mantidos em uma tendência de baixa desde então e para todo o ano de 2018.

Apenas US$7,8 bilhões em volume mensal de transações foram registrados em setembro – uma diferença gritante e uma queda de 88% em relação à alta registrada em novembro de 2017 e uma baixa de 15 meses na época.

No entanto, o desempenho do volume em 2018 não é tão desanimador.

Usando dados da Coinmarketcap, um post da Satoshi Capital Research revelou que mais de US$2 trilhões em Bitcoins foram negociados em 2018, que em 01 de dezembro marcou um aumento de 61% em relação ao ano anterior.

Embora não seja exatamente o aumento de 96% registrado em 2017 em relação a 2016, é evidente que o interesse dos investidores ainda cresceu substancialmente em 2018, apesar das condições implacáveis ​​de baixa do mercado.

Leia também: Bitcoin em baixa enquanto outras altcoins seguem em alta

Leia também: Bitcoin em breve à US$3.600 segundo analista da Goldman Sachs

Leia também: Bitcoin em correção: fim da alta ou mais ganhos vêm aí?

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.