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“Bitcoin Day” prova que a Argentina ainda ama as criptomoedas

O Bitcoin pode ainda não ter conquistado a Argentina completamente, porém, certamente, está no processo e com sucesso.

De acordo a publicação da Coindesk, agência de notícias especializada no universo cripto, isto se tornou bastante óbvio na última semana durante o “Bitcoin Day” em Buenos Aires, capital do país nortenho, onde 500 pessoas participaram de um evento criado para estimular a demanda por informação sobre tecnologia. Esta conferência serviu para lembrar como o país ainda é um líder regional em adoção à tecnologia, mesmo com alguns países ganhando mais fama nos últimos tempos, como o caso do possível “petro” venezuelano.

Guillermo Torrealba, chileno e CEO da empresa de criptomoedas Buda, comparou seus esforços para conseguir suporte bancário na Argentina com suas experiências em outros lugares. “Aqui existem bancos que possuem executivos que são dedicados exclusivamente às empresas de criptomoedas“, disse ele.

“Durante a última semana no Chile, todos os bancos comerciais decidiram fechar as contas de todas as empresas de criptomoedas ao mesmo tempo. Eles mataram a indústria”, disse Torrealba à Coindesk.

Ainda assim, isso não quer dizer que não haja otimismo que outros países seguirão os passos progressistas da Argentina. Torrealba espera que a intervenção governamental ou judicial acabe com o bloqueio, afirmando que países como o Peru já estão buscando uma estratégia diferente, procurando observar e aprender.

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“Acreditamos que não demorará muito para que o setor financeiro tradicional venha nos procurar para começar a usar nossa infraestrutura”, disse ele.

Mas na Argentina, isso já pode estar acontecendo.

Gonzalo Blousson, CEO da startup de notários digitais Signatura, por exemplo, reconheceu que o progresso está acontecendo. A Argentina já está registrando boletins oficiais na blockchain, um desenvolvimento que ele credita a uma vibrante comunidade local que vem evangelizando a tecnologia há anos.

Ele disse à CoinDesk:

“Costumávamos ligar para as empresas para falar sobre o que é blockchain. Hoje, elas nos chamam para melhorar seus processos.”

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Amanda Bastiani

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