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Bitcoin dá mais um passo para tornar-se uma criptomoeda “multi-rede”

Uma proposta para expandir radicalmente as capacidades do Bitcoin, de tal forma que ele seja capaz de adicionar novos recursos à sua oferta limitada de criptomoeda, chegou na rede de teste.

Paul Sztorc, diretor de pesquisa da startup Tierion, revelou à agência de notícias CoinDesk que uma versão teste do código foi anunciado nesta terça-feira, um desenvolvimento que ocorre quase três anos depois da ideia ter sido concebida em novembro de 2015. Desde então, a ideia foi construída para a proposta, agora aclamada como talvez a melhor maneira de implementar sidechains no Bitcoin.

Descrito pela primeira vez em 2014, o conceito de sidechains promete permitir a criação de ramificações na rede do Bitcoin que funcionariam de forma não muito diferente dos tokens do Ethereum, em que os criptoativos nesses canais seriam, na verdade, capazes de serem programados.

Pioneiro na startup de Bitcoin Blockstream, a proposta de sidechains de Sztorc, no entanto, cresceu e se tornou a versão mais amplamente esperada do conceito.

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Sztorc escreveu em um post:

“Se esta ideia de ‘moedas multi-rede’ for viável, tem profundas implicações para os problemas mais importantes da criptomoeda. O Bitcoin seria capaz de copiar, sem controvérsia, qualquer tecnologia.”

Dito isso, Sztorc disse que o lançamento de hoje “não é perfeito”, mas marca o primeiro lançamento de código para o conceito.

Ainda assim, ele acrescentou:

“É bom poder mostrar às pessoas o que exatamente o Drivechain faz.”

Como exemplo, o testnet do Drivechain incluirá ramificações que mostram como o código poderia adicionar características adicionais (como um algoritmo de prova de trabalho de redefinição e proteção de reprodução unidirecional) de tal forma que elas se aplicariam apenas a uma parte da criptomoeda.

Continuando, Sztorc enquadrou o Drivechain como código que, se eventualmente adicionado a criptomoeda, libertaria os desenvolvedores do Bitcoin de seu maior problema de longa data, a incapacidade de adicionar novos recursos sem mudanças nos incentivos da própria blockchain (o Drivechain poderia ser implementado como um soft fork).

Sztorc escreveu:

“Não haveria necessidade de discutir quais recursos o Bitcoin ‘deveria’ ter (ou sobre quais recursos ‘definem’ o Bitcoin).”

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Amanda Bastiani

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