O anúncio acrescentou também que contratos inteligentes e usuários multi-assinaturas também serão implementados com mais recursos de privacidade. Além disso, um testnet foi lançado, já suportando assinaturas Schnorr, que podem ser usadas pelos desenvolvedores para testar o novo recurso antes do lançamento oficial.
Como mostrou o CriptoFácil, Schnorr não é uma proposta “inventada” por um desenvolvedor do Bitcoin, mas sim um conceito originalmente desenvolvido pelo criptógrafo / matemático alemão Claus-Peter Schnorr (daí o nome). O algoritmo de assinatura Schnorr é essencialmente uma maneira de ligar múltiplas chaves de carteira à uma única assinatura. As assinaturas são um método de provar que um usuário é, de fato, o proprietário de um conjunto de chaves privadas associadas a um endereço de Bitcoin e, portanto, está autorizado a gastar esses fundos.
No entanto, uma assinatura não é apenas necessária para em uma transação de Bitcoin, uma assinatura é necessária para cada entrada em uma transação de Bitcoin. Resumidamente, as transações de Bitcoin usam saídas de transações anteriores como entradas na construção de uma nova transação, com cada entrada exigindo sua própria assinatura.
No caso do Bitcoin, o desenvolver Pieter Wuile foi o primeiro a propor a aplicação dos conceitos de assinatura Schnorr no Bitcoin por meio de um soft fork (BIP). Atualmente, a proposta vem sendo estudada para ser implementada, no entanto, ainda existem dúvidas se deve ser feito por meio de um soft fork ou um hard fork.
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