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Após retornar ao patamar dos US$ 43.000, o Bitcoin (BTC) não teve forças e voltou a cair na manhã desta quarta-feira (31). De acordo com o CoinGecko, o preço da criptomoeda teve perda de 2,2% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 42.474. Já no Brasil, a cotação chegou a R$ 210.249, também com queda de 2,2%.
Com esse resultado, todas as criptomoedas do Top 10 abriram o dia em queda. O preço do Ethereum (ETH), por exemplo, caiu 1% e abriu o dia valendo US$ 2.289. Mas as maiores perdas ficaram com a Solana (SOL) e com a AVAX, que caíram 6% e 6,8%, respectivamente. Mas mesmo com a desvalorização, o Bitcoin ainda opera no positivo em janeiro, podendo fechar o mês com leve alta de 1%.
Só que essa pequena valorização, bem como as altas anteriores, não retiraram a tendência de baixa do radar. Para Fernando Pereira, analista da Bitget, o cenário ainda é de correção e o Bitcoin pode voltar a cair abaixo de US$ 40.000 no curto prazo.
“Mesmo após subir mais de 10% na semana passada, o sentimento ainda é de baixa. O BTC me parece estar apenas dando um respiro para em breve voltar para baixo de US$ 40.000”, explicou Pereira.
Entre as criptomoedas do Top 100, os movimentos de baixa também predominaram nas últimas 24 horas. Os tokens BLUR e MANTA caíram 10% e 9,8%, puxando as quedas do mercado, enquanto o TAO liderou as altas com ganhos de 6,3%. A Chainlink (LINK) também se valorizou e ficou em segundo lugar nas altas do Top 100, subindo 3,9%.
Por fim, o valor de mercado das criptomoedas caiu 1,5% e totalizou US$ 1,7 trilhão (R$ 8 trilhões), enquanto o volume de negociações subiu 11% e movimentou US$ 60 bilhões. A dominância do Bitcoin subiu para 51,1% e a do Ether ficou em 16,9%, totalizando 68% do mercado.
De acordo com o site Coinglass, as liquidações entre os traders de criptomoedas tiveram alta de 40% nas últimas 24 horas. O volume total subiu para US$ 150 milhões, dos quais US$ 113 milhões liquidaram posições compradas (long) e US$ 37 milhões atingiram os vendidos (short).
A maior perda afetou os operadores de Bitcoin, que liquidou um volume total de longs de US$ 36 milhões, enquanto no campo dos shorts a liderança ficou com a TURBO (US$ 488.000). No total, mais de 55.000 traders foram liquidados e a maior perda individual chegou a US$ 2,67 milhões em uma operação com ETH na OKX.
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