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Bitcoin cai 15% em maio e registra terceira pior desvalorização mensal de 2022

O preço do Bitcoin (BTC) registrou queda de 15,6% entre 1 e 31 de maio, de acordo com a plataforma de este Coinglass. Este foi o terceiro pior desempenho mensal da criptomoeda em 2022, atrás somente dos meses de janeiro, com queda de 16,68%, e de abril (17,3%).

Grande parte dessa desvalorização ocorreu por causa da sequência de nove quedas semanais no preço. O preço do BTC não registra uma semana positiva desde o final de março. Portanto, a maior parte dessa sequência coincide justamente com as fortes desvalorizações registradas em abril e maio.

Bitcoin atinge segunda queda mensal consecutiva com mais de dois dígitos. Fonte: Coinglass.

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As perdas em maio não ficaram restritas ao Bitcoin, já que todas as maiores criptomoedas por valor de mercado registraram perdas. De fato, somente as stablecoins USD Coin (USDC) e Binance USD (BUSD) fecharam o mês no positivo.

Quem mais perdeu valor no mês foi a Solana (SOL), que caiu 52%, seguida pela Dogecoin (DOGE), que se desvalorizou 37%. Por outro lado, o BTC registrou a menor perda entre o Top 10, confirmando a tese de ser um porto seguro neste mercado.

A Binance Coin (BNB) teve o segundo “melhor” desempenho, com queda de 22,31%.

Preço se recupera, mas volta a cair

Apesar do mês de maio ter sido bastante difícil, os últimos dias do mês foram de alta. De fato, o preço do BTC se valorizou quase 12% em três dias. Como resultado, a criptomoeda retomou o patamar dos US$ 30 mil, mesmo após cair para as mínimas de preço em 2022.

Neste pequeno rali de alta, o BTC chegou a testar a região dos US$ 32 mil, mas a tentativa não foi bem-sucedida. Como resultado, o preço opera em queda de 4,03% nas últimas 24 horas e volta a ficar no limite dos US$ 30 mil.

Dessa forma, o que antes era uma abertura positiva do mês se transformou em mais um movimento de baixa. Caso o preço continue nesta tendência, o BTC poderá fechar sua décima perda semanal consecutiva, reforçando ainda mais um recorde que já está negativo.

Recuperação ou armadilha para os compradores?

Devido ao curto movimento, a valorização recente se assemelha com uma armadilha de alta, movimento conhecido como bear trap. Essa armadilha representa um cenário que parece ser de alta, mas que não vem acompanhado por outros fatores que o tornem sustentável.

Atualmente, o preço do Bitcoin passar por um movimento de lateralização entre as zonas de US$ 29 mil e US $ 30.500. O movimento de alta recente quebrou esta consolidação, mas não com força suficiente de recuperação para dar continuidade ao movimento.

Para que o preço do Bitcoin realmente crie uma posição de fuga e atingir novas altas, ele precisaria quebrar a lateralização. Nesse sentido, os dados apontam que seu próximo ponto de resistência significativo está em US$ 34.500.

Agora, dado que o Bitcoin ainda está definhando no território de US $ 31.000, uma manifestação para US $ 34.500 precisaria ser acompanhada por um tremendo impulso do mercado. Ou seja, aumento de volume de negociação, algo que não está acontecendo por ora.

No entanto, se o BTC cair abaixo de US$ 29 mil, provavelmente haverá um novo teste de suporte. A região de suporte mais forte abaixo desse nível é de US$ 25.000, o que daria uma desvalorização de 17% frente ao preço atual.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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