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Bitcoin bate máxima histórica em 7 países além do Brasil

Não foi apenas no Brasil que o preço do Bitcoin chegou em sua máxima histórica. Outros seis países experimentaram recordes na cotação do criptoativo.

A lista foi compilada pelo empreendedor e investidor Allistar Milne. O Bitcoin atingiu sua máxima, em moeda local, nos seguintes países:

  • Angola;
  • Argentina;
  • Sudão;
  • Turquia;
  • Venezuela;
  • Zâmbia.

No total, os 7 países representam 452 milhões de pessoas, quase 7% da população mundial.

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Os ganhos semanais do Bitcoin já superam os 15%. Na noite da quarta-feira (21), o preço do criptoativo chegou a alcançar US$ 13.200. Ele sofreu um breve recuo e, no momento da produção deste texto, é negociado a US$ 12.800 (R$ 72.690).

Cenário diferente impulsiona movimento

A nova onda de alta surpreendeu a muitos pela sua rapidez. Muitos podem encarar o movimento atual como uma nova bolha, tal como ocorreu em 2017.

Muita coisa mudou desde a última vez que o Bitcoin foi negociado por cerca de US$ 13 mil. Mesmo quando atingiu seu recorde histórico de US$ 20 mil no final de 2017.

Hoje o mercado é muito mais estruturado. A rede do Bitcoin é mais forte, o mercado financeiro possui mais aceitação ao criptoativo. Além disso, grandes empresas começam a enxergar o valor do Bitcoin

Ela foi impulsionada pela notícia de que o PayPal anunciou suporte para pagamentos com Bitcoin e outras criptomoedas.

Ela também veio em um momento em que as moedas fiduciárias de muitos países sofrem forte desvalorização. O Bitcoin costuma ser visto como um refúgio em momentos como esse.

O Brasil, por exemplo, ilustra muito bem essa situação. Hoje, um BTC compra mais reais do que comprava na alta histórica anterior.

Porém, boa parte disso veio da perda do poder de compra do real. A moeda brasileira já se desvaloriza mais de 30% em relação ao dólar apenas em 2020. Em maio, o dólar chegou ao seu recorde histórico de R$ 5,90.

Corrida em dólar continua

Enquanto se valoriza em termos de moedas emergentes, o Bitcoin luta para quebrar sua máxima histórica em dólares. O preço ainda está cerca de 40% distante da marca de 2017.

Por isso, a correlação inversa do Bitcoin com o índice da moeda do dólar americano (DXY, na sigla em inglês) permaneceu em foco durante a alta.

O DXY mede a força do dólar contra uma cesta de moedas internacionais. Até o momento, o índice está em 92,72, um dos menores níveis da história.

Essa queda indica uma forte desvalorização da moeda norte-americana. E, com isso, mostra certo fundamento na alta recente do Bitcoin.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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