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O preço do Bitcoin (BTC) ultrapassou a marca de 12 milhões de pesos argentinos, chegando a atingir 13,5 milhões em algumas exchanges do país sul-americano. Este valor estabelece um novo recorde histórico para a criptomoeda, medido na moeda local.
A desvalorização do peso argentino, que se acelerou nos últimos dez dias, é principal razão para o fenômeno. Diante das incertezas sobre o futuro econômico da Argentina, o dólar azul (cotado no mercado informal) passou de 400 para quase 500 pesos. O preço do Bitcoin, acompanhado pelos traders locais, se movimenta de acordo com esse dólar informal.
A proximidade das eleições presidenciais na Argentina também contribui para a desvalorização do peso, levando a população a buscar alternativas para proteger seus ativos.
Diversos políticos já manifestaram interesse em concorrer ao cargo de presidente do país e prometem combater a inflação, embora com abordagens distintas. Nesse cenário, o Bitcoin tem se mostrado uma reserva de valor sólida no médio e longo prazo.
A crescente adoção do Bitcoin na Argentina é reflexo da busca por alternativas ao sistema financeiro tradicional, diante de uma moeda nacional cada vez mais desvalorizada. O contexto político e econômico incerto impulsiona a demanda por criptomoedas como forma de proteger o patrimônio e fugir da inflação.
Além disso, a Argentina enfrenta restrições cambiais impostas pelo governo, limitando a quantidade de dólares que os cidadãos podem adquirir. Essas medidas, somadas à crescente desvalorização do peso, tornam o Bitcoin ainda mais atraente como alternativa de investimento e reserva de valor.
A tendência de alta no preço do Bitcoin na Argentina é um indicativo do crescente interesse pela criptomoeda no país como forma de fugir dos desafios econômicas. À medida que mais pessoas buscam refúgio na moeda digital para escapar da inflação e da instabilidade econômica, é provável que a demanda por Bitcoin continue crescendo.
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