Foto: Marco Verch/Flickr
Uma ação coletiva de clientes da Binance pode criar mais problemas para a exchange, que tem sofrido uma investida de órgãos reguladores de diferentes países.
Na última semana, um grupo de investidores de diversas nacionalidades entrou com uma ação coletiva contra a empresa. Eles alegam que a Binance violou suas próprias regras de negociação de futuros.
Com base nas acusações, a corretora teria transgredido o contrato feito com os investidores. Como consequência, os clientes teriam ficado no prejuízo.
A ação em questão é coordenada pela companhia italiana de consultoria jurídica Lexia Avvocati. O objetivo do grupo é buscar uma reparação para os danos nas negociações na plataforma de futuros da exchange.
Em nome dos investidores, a empresa alega que a Binance violou suas regras de negociação de derivativos. Além disso, afirma que a plataforma não funcionou adequadamente em determinados horários de pico de negociação.
Os investidores dizem ter perdido “dezenas de milhões” de dólares por não conseguirem administrar suas posições e visualizar seus saldos.
Ademais, afirmam que interrupções em 18 de abril, 5 de maio, 19 de maio, 28 de maio e 4 de junho causaram prejuízos.
Embora a Binance tenha permitido que usuários afetados pelas interrupções solicitassem compensação, Lexia disse que a exchange estava oferecendo uma “quantia lamentável” para seus clientes. Assim, eles recusaram a proposta classificada como “risível”.
O escritório de advocacia disse ainda que os investidores estão dispostos a encerrar o processo se a Binance os indenizar de forma adequada. O prazo dado pelo grupo foi até o dia 12 de julho.
Caso a Binance não faça uma proposta, eles acionarão os reguladores na União Europeia para implementar restrições à exchange.
De acordo com eles, as autoridades da União Europeia devem banir a Binance do continente assim como fez a Tailândia e a Autoridade Monetária das Ilhas Cayman.
Leia também: Queima de tokens em DeFi é artifício para esconder baleias e inflar o valor
Leia também: Nubank revela cartão com suporte para Apple Pay e cashback
Leia também: Micos da bolsa: cinco ações para não investir em 2021
This website uses cookies.