Economia

Binance exclui Banco de Venezuela de sua plataforma P2P

A Binance segue agindo para evitar mais problemas em suas operações em países alvos de sanções. Após remover cinco bancos russos sancionados de sua plataforma de negociação peer-to-peer (P2P), a exchange de criptomoeda excluiu o Banco da Venezuela como opção de pagamento no mercado P2P no país latino-americano.

Conforme noticiou o Cointelegraph, usuários venezuelanos afirmam que o Banco de Venezuela desapareceu das opções de pagamentos P2P esta semana. Isso ocorreu após a Binance remover também cinco bancos russos do serviço P2P na Rússia.

O Banco de Venezuela é um banco internacional com sede na capital Caracas. A instituição liderou o mercado na Venezuela até o ano de 2007. No entanto, a instituição financeira caiu para o terceiro lugar, com 11,3% de participação de mercado em depósitos. Em 2009, o banco foi vendido ao Estado por uma holding privada, o Grupo Santander.

Binance na Venezuela

Durante o mandato de Nicolás Maduro, diversos países e a comunidade internacional têm implementado várias sanções contra o país.

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Entre os que adotaram medidas punitivas, destacam-se a União Europeia, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Suíça, o Canadá e o Panamá. Há também restrições em países da América Latina. Essas sanções implicam, por exemplo, na não negociação com várias instituições do país, incluindo bancos estatais.

A iniciativa da Binance em remover o banco venezuelano do sistema P2P é provavelmente parte dos seus esforços para atender as sanções financeiras internacionais.

De acordo com reportagens locais, outros bancos venezuelanos seguem listados na plataforma P2P da Binance, incluindo os bancos privados Banesco, Banplus e o BBVA Provincial.

Mas a Binance não é a única a agir para atender as sanções globais após denúncia de meios de comunicação de que a exchange estaria desrespeitando as regras globais. Logo depois que a exchange removeu cinco bancos russos de sua plataforma, as exchanges OKX e Bybit fizeram o mesmo de forma proativa, para evitar maiores problemas.

Após os problemas na Rússia, a Binance avalia uma possível retirada definitiva do país a fim de evitar mais problemas.

“Todas as opções estão sobre a mesa, incluindo uma saída total”, disse um porta-voz da Binance ao WSJ.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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