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Binance Coin é listada como maior token DeFi no CoinMarketCap e comunidade reclama

Nesta quinta-feira, 23 de julho, o CoinMarketCap listou a Binance Coin (BNB) maior token do setor de finanças descentralizadas (DeFi).

A BNB, com um volume transacional de US$ 2,63 bilhões, ficou acima até mesmo do Chainlink (LINK), com US$ 2,61 bilhões.

O erro foi notado pelo podcaster e usuário do Twitter Yannick Eckl, que rapidamente alertou a comunidade.

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“Pelo visto o CoinMarketCap tem um ranking de DeFi agora. Adivinha quem está em primeiro? Isso mesmo, BNB! Que coincidência. Neste ponto, todo mundo tem que perceber o quão cara de pau a Binance está sendo”, tuitou ele.

Comunidade aponta manipulação

Naturalmente, o fato chamou a atenção da comunidade. Isso porque o token da Binance não é um token DeFi.

A BNB foi projetado para economizar em taxas ao usar a plataforma Binance. Além disso, muitos observaram que o CoinMarketCap foi recentemente comprado pela exchange.

Assim, a ação foi considerada uma manipulação por parte do CMC para favorecer a Binance e seu token, e não um “erro humano”, como afirmou a plataforma posteriormente.

Um usuário no Twitter disse que o CMC não tem incentivos para jogar limpo, já que pertence a Binance. Segundo ele, a exchange comprou a plataforma justamente para promover o token. 

Já o trader de criptomoedas Qiao Wang recuperou um tuíte do dia 1º de julho, em que afirmava que todos os projetos de criptomoedas seriam renomeados como DeFi e comentou: “Está acontecendo”.

“O valor total do mercado DeFi será 10x maior nos próximos três meses, não porque os projetos atuais de DeFi serão 10x, mas porque todos os projetos de criptomoedas serão renomeados como DeFi”, diz o tuíte.

Inclusão foi um erro humano

Ainda no dia 23, o CMC removeu o BNB da lista de tokens DeFi e afirmou que a inclusão foi um erro:

“Como todos nós, as pessoas que trabalham no CMC são humanas. Adicionar BNB à página DeFi da CMC foi um erro humano. E, quando foi relatado à CMC, corrigimos esse erro.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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