Fintech

Binance: base de usuários cresce 30% apesar dos processos e acordos

A exchange de criptomoedas Binance divulgou na quinta-feira (28), em seu relatório anual de 2023, um crescimento expressivo de sua base de usuários. De acordo com a exchange, houve um aumento de quase 30% da base de usuários, totalizando mais de 40 milhões de novos cadastrados em comparação ao ano anterior.

Essa expansão ocorreu em meio a um cenário desafiador para o setor de criptomoedas. Afinal, em 2023, a Binance enfrentou processos em vários países do mundo e firmou acordos para se adaptar às exigências dos reguladores.

Nos EUA, por exemplo, a exchange firmou um acordo de US$ 4,3 bilhões com o Departamento de Justiça (DOJ) e com outros órgãos. O acordo incluiu a renúncia de Changpeng Zhao (CZ) como CEO da empresa e confissão de culpa de violação de leis federais.

Binance divulga retrospectiva de 2023

O relatório “Estado da Blockchain: Retrospectiva de 2023 da Binance” destaca os pontos cruciais que definiram o ano para a Binance e para a indústria de ativos digitais em geral. A Binance informou que alcançou a marca de 170 milhões de usuários registrados até o final de 2023. Além disso, a empresa fecha o ano oferecendo 431 ativos para negociação e 1785 pares de negociação.

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Além disso, a empresa disse registrou um notável crescimento em serviços relacionados a pagamentos com criptomoedas, negociações P2P e rendimentos. O Binance Pay, por exemplo, experimentou um aumento de 20% no número de usuários, impulsionado por mais de 3.500 novos comerciantes e parceiros Pay em todo o mundo, aceitando criptomoedas para aquisição de bens e serviços.

O diretor-geral da Binance no Brasil, Guilherme Nazar, destacou:

“No Brasil e no mundo, a Binance tem trabalhado incansavelmente para desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades dos usuários, gerando mais valor às criptomoedas. Mesmo em um ano desafiador como 2023, a adoção das criptomoedas seguiu crescendo ao redor do mundo, e a confiança de nossos usuários se manteve fortalecida, o que sinaliza a resiliência do mercado.”

P2P, Binance Feed e conformidade

A plataforma P2P da Binance, com suporte para 970 métodos de pagamento e 112 moedas fiduciárias, processou 18% mais negociações do que no ano anterior. Ao todo, o serviço atendeu a 39% mais usuários. Enquanto isso, o Binance Earn também expandiu suas operações, atendendo a 35% mais usuários do que em 2022 e aumentando o valor total alocado em seus produtos em 16,8%.

Em resposta à demanda por uma experiência mais envolvente na Web3, o Binance Feed evoluiu para o Binance Square, uma plataforma que cresceu em 2023. A plataforma passou de 1.200 para 11.000 criadores e de menos de 700 mil para 1,6 milhão de usuários ativos diários.

A Binance também disse que reforçou seu compromisso com a segurança e conformidade, investindo US$ 213 milhões em 2023. Trata-se de um aumento de 35% em relação ao ano anterior. Obtendo licenças e autorizações em 18 jurisdições ao redor do mundo, a empresa também colaborou com agentes globais de combate a crimes, respondendo a 58.000 solicitações de aplicação da lei.

“A regulação dos ativos digitais, e nosso compromisso em estarmos alinhados com ela, é um importante movimento em prol da maior clareza e transparência de regras no setor, o que dá mais segurança ao usuário, algo de suma importância para o crescimento sustentável do segmento”, completou Nazar.

Binance foca em Web3

Para tornar a Web3 mais acessível, a Binance lançou a Binance Web3 Wallet, integrada ao seu aplicativo. A solução permite que os usuários gerenciem seus fundos, realizem trocas de tokens em várias redes e interajam com diversas plataformas blockchain. Além disso, o Binance Labs apoiou diversos projetos, identificando e investindo em mais de 2.000 startups em 2023.

Por fim, a empresa destacou que a maior conquista de todas é a confiança contínua de sua comunidade, fundamental para a missão de promover a liberdade financeira globalmente.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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