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Bilionário Paul Tudor admite comprar Bitcoin e compara criptoativo ao ouro

O bilionário investidor Paul Tudor Jones, fundador e diretor executivo da Tudor Investment Corp., admitiu nesta quinta-feira, 07 de maio, que está comprando Bitcoin como uma forma de proteção (hedge). Em entrevista à Bloomberg, Jones acredita que a impressão de dinheiro feita pelo Banco Central dos EUA (Fed) pode gerar uma alta inflação no futuro.

Além disso, Jones disse aos seus clientes que o papel atual do Bitcoin o lembra do papel que o ouro desempenhou na década de 1970, mesmo período em que o dólar abandonou seu lastro no metal.

“A melhor estratégia para maximizar o lucro é apostar no cavalo mais rápido”, disse Jones em uma nota enviada ao mercado, intitulada “A Grande Inflação Monetária”. “Se sou forçado a fazer uma previsão, minha aposta é que (esse cavalo) será o Bitcoin.”

Jones disse que seu fundo Tudor BVI pode investir uma porcentagem de um dígito de seus ativos nos futuros de Bitcoin, o que faz dele um dos primeiros grandes gestores de fundos de hedge a adotar o que até agora tem sido amplamente desprezado pelos principais defensores. O Renaissance Technologies foi outro fundo que recentemente também afirmou a possibilidade de investir em futuros de Bitcoin.

Jones afirmou que a sua motivação de olhar com atenção para o Bitcoin apareceu depois de considerar as implicações de enormes gastos fiscais e compra de títulos pelos bancos centrais para combater a pandemia de Covid-19. Segundo seu cálculo, o Fed já imprimiu cerca de US$3,9 trilhões em dinheiro (R$22,7 trilhões) desde fevereiro, o equivalente a mais de duas vezes o PIB do Brasil, ou a 6,6% da produção econômica global.

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“(A impressão de dinheiro) aconteceu globalmente com tanta velocidade que até um veterano do mercado como eu ficou sem palavras”, escreveu Jones, que tem 65 anos de idade. “Estamos testemunhando a Grande Inflação Monetária – uma expansão sem precedentes de toda forma de dinheiro, diferente de tudo o que o mundo desenvolvido já viu.”

Apesar do investimento, Jones admitiu que não é um entusiasta do Bitcoin, mas sim que acredita no potencial de revolução da tecnologia e do criptoativo no pós-pandemia. “Eu não sou um defensour de dinheiro sólido nem um entusiasta de criptomoedas“, escreveu ele. “O argumento mais convincente para se possuir o Bitcoin é a digitalização da moeda em todos os lugares, acelerada pela Covid-19.”

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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