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Bilionário mexicano investe 10% de sua fortuna em Bitcoin

Mais um grande bilionário entrou no mercado de Bitcoin. E dessa vez ele veio do México.

Trata-se de Ricardo Salinas Pliego, segundo homem mais rico do país. Ele declarou na terça-feira (17) que 10% de seu portfólio agora está vinculado ao BTC.

Empresário recomenda livro e revela investimento

Salinas admitiu seu investimento em Bitcoin por meio de sua conta no Twitter. Ao ser perguntado pelos usuários sobre o criptoativo, ele respondeu:

“SIM. Tenho 10% do meu portfólio líquido investido (em Bitcoin).”

Junto com a resposta, Salinas indicou o livro The Bitcoin Standard, do economista libanês Saifedean Ammous. O livro é uma das principais leituras recomendadas sobre o BTC.

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“O Bitcoin protege o cidadão da expropriação do governo”, acrescentou Pliego.

Ele então recomendou “El Patrón Bitcoin”, tradução espanhola do livro.

Salinas completou dizendo que o livro é “o melhor e mais importante para entender o BTC”.

Empresário investiu patrimônio líquido em Bitcoin

O investidor é dono do grupo Salinas, que reúne diversas empresas mexicanas. Sua fortuna é avaliada em US$ 13 bilhões, ou R$ 68,9 bilhões na cotação atual.

Vale ressaltar que a fortuna de Salinas é de US$ 13 bilhões. Mas os 10% não correspondem a todo esse valor, e sim ao seu “patrimônio líquido.” Ele esclareceu isso em resposta a uma mensagem do também investidor Dan Held.

Ele também disse que os outros 90% estão em ações de mineradoras de metais. O movimento é parecido com o do investidor Warren Buffett, que investiu parte de sua riqueza em uma mineradora de ouro.

“Na verdade, 10% da minha ‘carteira líquida’ está no BTC, não do meu patrimônio líquido! Os outros 90% estão em mineradoras de metais preciosos”, afirmou Salinas.

Investidores de outros mercados miram o Bitcoin

Em 2020, investidores como Michael Saylor e Stanley Druckenmiller ganharam as manchetes por investirem em Bitcoin. No entanto, quase nenhum grande investidor da América Latina fez o mesmo.

A fala de Salinas mostra um dos poucos exemplos. E para os grandes investidores desta região, ter Bitcoin é quase uma proteção histórica.

Praticamente todos os países latino-americanos foram atormentados por hiperinflação nos últimos anos. O exemplo mais recente é a Venezuela, cuja população já repudia a moeda estatal e recorre às criptomoedas.

Os investidores que buscam se proteger da inflação e confiscos historicamente recorreram a ativos como o ouro. Agora, o Bitcoin tem encontrado cada vez mais espaço como uma alternativa.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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