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Big Four nas criptomoedas: EY lança explorador de Bitcoin e Ethereum

Uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a Ernst & Young (EY), entrou de vez no mundo do Bitcoin e das criptomoedas.

Isso porque a multinacional anunciou o lançamento de seu próprio explorador de blocos para Bitcoin. A ferramenta integra um conjunto de soluções de blockchain, que também inclui um contrato inteligente e testador de token no Ethereum.

Ao mesmo tempo, a empresa revelou a disponibilidade do serviço EY OpsChain. Trata-se de uma plataforma empresarial utilizada para aquisições privadas.

Todos os serviços estão em beta e serão temporariamente gratuitos. Para testá-los, basta o usuário se cadastrar na plataforma.

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Bitcoin

A empresa anunciou também que o navegador “Explorer and Visualizer” faz parte das plataformas EY Blockchain. Com isso, o trabalho das equipes de auditoria na reconciliação de dados será facilitado.

“A solução permite que as equipes de auditoria interna e contabilidade forense pesquisem transações, endereços e blocos específicos para coletar informações relevantes. A versão inicial é compatível com o Bitcoin, e espera-se que as versões posteriores sejam compatíveis com o Ethereum”, disse a EY em um comunicado à imprensa.

Popularidade de pagamentos das criptomoedas

As transações por meio de blockchains estão ganhando cada vez mais popularidade na Ernst & Young.

Assim, diante dessa nova realidade, o desenvolvimento de uma solução foi incentivado para detectar possíveis atividades fraudulentas, segundo Andrew Gordon, líder de serviços forenses globais da EY.

A decisão da EY estaria focada em oferecer um novo serviço de transparência aos seus clientes empresariais em escala global.

Outras empresas como Chainalysis, Elliptic, CipherTrace e Coinbase também oferecem este tipo de serviço.

A vigilância com blockchain é frequentemente vista como uma espécie de invasão por terceiros, que procuram minar a privacidade.

Nesse sentido, a solução já foi questionada inclusive pelo evangelista do Bitcoin, Andreas Antonopoulos. Ele chamou a operação Chainalysis de “fundamentalmente imoral”.

No entanto, isso não tem impedido que cada vez mais empresas invistam em soluções do tipo.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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