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BID lançará aplicativo baseado em blockchain para monitorar coronavírus na América Latina

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através de seu laboratório de inovação, pretende lançar na próxima semanal um aplicativo que usará tecnologia blockchain para monitorar o coronavírus, o David-19. A iniciativa permitirá que os cidadãos da América Latina compartilhem seus dados sobre o coronavírus sem expor sua privacidade. Isso ajudará o governo com o monitoramento e a gestão da pandemia no continente. 

De acordo com a agência de notícias AFP,  a ideia do aplicativo é estabelecer um “registro comum descentralizado” sobre o status de cada indivíduo cadastrado, mas de forma voluntária. A pessoa indica se está em quarentena, confinamento, se possui imunidade, se apresenta ou não sintomas da doença etc. A partir disto, pode ser criado um mapa de situações de risco e um “passaporte digital de saúde”.

O projeto conta com a parceria de empresas como Everis, IOVlabs e World Data para criar o aplicativo e dar “visibilidade” ao “inimigo invisível”.

“Pode ser a primeira experiência regional do uso de um modelo de identidade soberana que deixa cada cidadão sob o controle de seus dados pessoais, permitindo que assumam a responsabilidade e colaborem ativamente no controle da pandemia”, afirmou Alejandro Pardo, especialista do laboratório de inovação do BID.

Para Pardo, que também é responsável por uma aliança global para o desenvolvimento do ecossistema blockchain na América Latina e Caribe, as características da tecnologia blockchain são únicas por serem globais e abertas.

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Além disso, como os dados pessoais são estritamente privados, não há a possibilidade de identificar os indivíduos voluntários no projeto. Por outro lado, esses dados podem ajudar na tomada de decisão para questões importantes, como para quais locais o governo deve enviar máscaras, ou quais populações podem começar a desconfinar.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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