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Bear Market acelera fechamento de caixas eletrônicos de Bitcoin em todo o mundo

Não são só exchanges e empresas de custódia de criptomoedas que estão sofrendo com o bear market. O número de caixas eletrônicos de criptoativos despencou em todo o mundo ao longo de um ano turbulento.

De acordo com um novo relatório da Coin ATM Radar, além do Brasil, nações em todo o mundo tiveram queda no númeo de ATMs de criptoativos.  Porém os Estados Unidos perderam mais máquinas que todas as outras nações. Segundo os dados do agregador de ATMs, os EUA perdem mais de 200 dispositivos.

De acordo com dados do Coin ATM Radar, o ano de 2022 começou com 38.691 ATMs cripto e terminou com 38.603 uma queda de 88 unidadades. Portanto, enquanto nações, como os EUA, viram seu número de ATMs de cripto cair outras, como a Austrália viram o número crescer.

“Esta é a primeira vez na história que há uma queda na instalação de ATMs cripto”, disse o portal.

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ATMs de Bitcoin

Os números estão no relatório Bitcoin ATM Market Dynamics. Mesmo com a queda, o estudo mostra que os EUA continuam sendo o líder no setor de ATMs de cripto ativos.

A liderança americana é esmagadora e mostra uma centralização total no setor já que os EUA tem mais de 80% de toda a oferta global de ATMs cripto. A nação conta com 33.941 locais com um ATM de criptomoedas, sendo que, no mundo todo, ao final de 2022 foram contabilizados 38.608 ATMs cripto.

Depois dos EUA o segundo país com mais ATMs cripto é o Canadá, onde foram instalados 16 novos ATMs em 2022. Agora a nação conta com 2.558. Depois dele vem Hong Kong, que no final de 2022 contava com 142 ATMs cripto.

O único país da UE entre os cinco primeiros, a Alemanha, adicionou oito caixas eletrônicos de bitcoin aos seus 89 e agora conta com 97 unidades. O México tem o maior crescimento da América Latina (17,1%), e saltou de 35 para 41 máquinas.

General Bytes, Genesis Coin e Freedom Gateway continuam sendo os fabricantes mais ativos de caixas eletrônicos de criptomoedas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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