Segurança

Base lança sistema de monitoramento após ataques hackers e golpes

A Base, blockchain de camada 2 (layer 2) da Coinbase, lançou na terça-feira (19) uma ferramenta de monitoramento de código aberto chamada Pessimism. O objetivo da solução é aumentar a segurança da Base, bem como das blockchains OP Stack e de redes compatíveis com EVM (Ethereum Virtual Machine).

A solução vai detectar e responder rapidamente a uma infinidade de ameaças de protocolo. O lançamento ocorre após uma série de ataques hackers e golpes ocorrerem em projetos baseados na Base.

Até hoje, desde o lançamento da blockchain da Coinbase, em 9 de agosto, ocorreram incidentes de segurança em que os usuários perderam mais de US$ 5 milhões em fundos. Ou seja, mais de R$ 24,2 milhões na cotação atual em reais.

Base lança Pessimism

De acordo com o anúncio da Base, Pessimism consiste em três subsistemas:

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  • ETL (extrair, transformar, carregar): Responsável por analisar e transformar dados de blockchain em tempo real;
  • Mecanismo de risco: avaliando ativamente esses dados;
  • Alerta: propagando alertas downstream.

Como se trata de uma tecnologia voltada para a comunidade, a Base convidou todos a registrarem solicitações de recursos para Pessimism via GitHub.

“Nossa visão para a Base é fornecer uma plataforma para diversos projetos criativos prosperarem em uma rede aberta e sem permissão. Assim, a solução Pessimism permite-nos utilizar as melhores capacidades de monitorização interna possíveis para salvaguardar esse ecossistema”, disse a Base.

Ainda segundo o anúncio, a Base tem executado a ferramenta Pessimism internamente para supervisionar e monitorar a rede principal da Base 24 horas por dia, 7 dias por semana, desde o lançamento. Agora, a equipe resolveu abria a solução para contribuição.

A equipe também explicou que o monitoramento envolve a coleta, análise e interpretação de dados para garantir que tudo esteja funcionando conforme o esperado. Isso é importante para a resposta a incidentes urgentes, bem como para a segurança geral de uma blockchain. Isso porque só se pode agir contra uma ameaça quando se tem conhecimento dela.

O monitoramento constante também é útil para a avaliação de desempenho da rede (tempo de resposta, rendimento e taxas de erro) e segurança (reduzir ameaças e vulnerabilidades e detectar acesso não autorizado em comportamentos incomuns)

“Quando uma atividade ou evento anormal percebido como uma ameaça à segurança é detectado, o Pessimism alerta a equipe para abordar rapidamente quaisquer riscos potenciais”, destacou a Base.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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