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Banidas na China, empresas de criptomoedas buscam mercados no Japão, Cingapura e Coreia do Sul

Tanto as corretoras como as carteiras de criptomoedas chinesas não demonstram interesse em terminar suas operações e por isso estão buscando uma segunda chance em países asiáticos em que a legislação seja mais amigável que na China. As startups de criptomoedas estão candidatando-se para licenças no Japão, montando lojas em Hong Kong ou buscando transferir suas operações para Cingapura e Coreia do Sul.

Forçados a sair do seu próprio território, os operadores de criptomoedas chinesas, que já chegaram a dominar o maior mercado de moedas digitais do mundo, estão apostando que os investidores que possuem altas demandas em investimentos alternativos irão manter seus negócios. Ir para o exterior da China pode ajudar os operadores a proteger-se contra riscos, além de atrair novos clientes.

A China já representou uma parcela significativa do mercado de criptomoedas, então acreditamos que a demanda ainda está lá“, disse Lennix Lai, diretora da corretora de criptomoedas OKEx, com sede em Hong Kong. “Como uma das primeiras e maiores corretoras de cripto da China, acreditamos que temos boas chances de competir globalmente“, completou.

O Japão emergiu como um refúgio seguro para muitos operadores de criptomoedas devido às políticas favoráveis. O órgão regulador financeiro japonês aprovou a operação de 11 corretoras de criptomoedas somente em setembro, e algumas, como a BTCBox, já atendem uma ampla base de clientes chineses. O envolvimento próximo do órgão regulador reflete o desejo de prevenir crimes como lavagem de dinheiro. Isso ajudou o Japão a recuperar, nas últimas semanas, seu título como detentor do maior mercado de criptomoedas do mundo

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Existem pelo menos 19 operadoras de moedas digitais chinesas que se candidataram a uma licença japonesa. “Estamos falando com quase todos esses caras. Todos estão desesperados agora”, disse Mike Kayamori, chefe da Quoine, corretora de cripto com sede em Tóquio que nos mês passado ganhou uma licença para operar dentro do país. Kayamori diz que espera assinar um acordo com um parceiro chinês até o final do ano.

A corretora de criptomoedas chinesa OKEx é um dos exemplos dos que estão seguindo sozinhos e em Hong Kong. Ela pretende encorajar investidores chineses que recorrem a negócios peer-to-peer em aplicativos de mensagens, como o Telegram, desde a repressão. Os investidores chineses ainda podem comprar de pessoas que têm acesso a mercados estrangeiros.

Outros estão explorando Cingapura como uma opção de refúgio, embora o país ainda não tenha estabelecido regulamentações específicas. A Bitmain, operadora chinesa do maior coletivo de mineração do mundo, disse que está abrindo uma sede regional na ilha.

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Amanda Bastiani

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