Banco Popular da China aposta na morte do Bitcoin

Pan Gongsheng, vice-governador do Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), comentou, durante um evento, que o país tomou a decisão certa em relação ao banimento das corretoras de criptomoedas.

A China já dominou o mercado de Bitcoin, chegando a representar 90% das negociações globais da moeda digital. Porém, em setembro deste ano, o PBoC proibiu as ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) e a atuação das corretoras de criptomoedas no território chinês.

Alguns meses depois dos banimentos, o executivo do PBoC comentou, durante a premiação de um livro sobre finanças em Xangai que ocorreu na semana passada, que “é assustador” pensar sobre como seriam as coisas atualmente se os reguladores da China não tivessem interrompido a atuação das corretoras de criptomoedas, de acordo com o site de notícias Yicai Global.

“Se não tivéssemos interrompido as atividades das corretoras de criptomoedas e proibido as ofertas iniciais de moedas há alguns meses, e se mais de 80% das operações mundiais de Bitcoin e ICOs ainda estivessem ocorrendo na China, assim como era em janeiro deste ano, como seria hoje?”, disse Gongsheng.

O vice-governador do PBoC também disse que o Bitcoin representa uma bolha financeira, assim como a mania das tulipas no século XVI. Ele prevê que o Bitcoin morrerá em um grande hack que acontecerá na Blockchain ou através da proibição coletiva dos governos globais.

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“Há apenas uma coisa que podemos fazer, sentar à margem do rio e um dia veremos o cadáver do Bitcoin passar por nós”, disse ele, parafraseando John Maynard Keynes, economista britânico.

A declaração de Gongsheng confirma o posicionamento irredutível da China em relação às ferramentas de investimento especulativo. Após as medidas adotadas em setembro em relação ao mercado de criptomoedas, muitas corretoras e carteiras de moedas digitais chinesas deslocaram suas atividades para o exterior. Há meses, circulam rumores de que o país asiático também irá proibir as atividades de mineração, apesar do governo ainda não ter feito nenhum movimento em relação ao assunto.

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Amanda Bastiani

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