Categorias Notícias

Banco Mundial sobre contratos inteligentes: aumentam inclusão financeira

O Banco Mundial divulgou um artigo sobre o estudo de contratos inteligentes e seus impactos. O objetivo do banco é avaliar o poder dessas ferramentas de melhorar os serviços financeiros.

Em seu artigo, o Banco Mundial manifestou interesse especialmente pelos impactos em economias mais pobres. As duas áreas avaliadas foram seguros indexados e empréstimos não garantidos de curto prazo.

Na parte de seguros, foram analisados contratos de até 12 meses de duração. O relatório apontou que os contratos inteligentes não ajudaram a resolver problemas comuns à penetração de seguros no mercado.

Porém, eles ajudam a determinar se um determinado produto de seguro era adequado a cada cliente, melhorando a eficiência na venda dos produtos.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Além disso, o uso de contratos inteligentes podem aumentar a confiança no produto entre as partes interessadas.

Impacto na redução de custo no crédito

No entanto, o impacto dos contratos inteligentes no setor de crédito foi visto pelo Banco Mundial como limitado.

Examinando empréstimos de curto prazo, o Banco Mundial descobriu que, embora contratos inteligentes possam aumentar a eficiência nas diferentes fases de um ciclo de empréstimos, essas fases já são bastante automatizadas com os sistemas tradicionais.

Portanto, a nova tecnologia seria redundante.

Os autores do artigo disseram que um fator importante nos custos de crédito ao consumidor se baseava no risco do consumidor.

A avaliação de crédito e a necessidade de proteção contra calotes tendem a encarecer os custos dos empréstimos.

Ainda assim, o Banco Mundial não descartou o uso de contratos inteligentes. A instituição destacou especialmente o aumento da inclusão financeira que eles podem causar em determinadas áreas.

“Contratos inteligentes podem impulsionar a inclusão entre consumidores e micro, pequenas e médias empresas em determinados serviços financeiros, como seguros e financiamento da cadeia de suprimentos”, afirmou o artigo.

“Por fim, considerações importantes devem incluir como os contratos inteligentes acomodarão os padrões financeiros de proteção ao consumidor, os requisitos de diligência do cliente e as determinações legais fundamentais”, finalizou o documento.

Leia também: Banco Central: decisão contra o WhatsApp Pay não buscou favorecer o PIX

Leia também: Bitcoin se livrou de dura queda graças à popularidade do DeFi, aponta Forbes

Leia também: BitMEX quer oferecer empréstimos de Bitcoin no Brasil

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.