O Banco Mundial divulgou um artigo sobre o estudo de contratos inteligentes e seus impactos. O objetivo do banco é avaliar o poder dessas ferramentas de melhorar os serviços financeiros.
Em seu artigo, o Banco Mundial manifestou interesse especialmente pelos impactos em economias mais pobres. As duas áreas avaliadas foram seguros indexados e empréstimos não garantidos de curto prazo.
Na parte de seguros, foram analisados contratos de até 12 meses de duração. O relatório apontou que os contratos inteligentes não ajudaram a resolver problemas comuns à penetração de seguros no mercado.
Porém, eles ajudam a determinar se um determinado produto de seguro era adequado a cada cliente, melhorando a eficiência na venda dos produtos.
Além disso, o uso de contratos inteligentes podem aumentar a confiança no produto entre as partes interessadas.
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Impacto na redução de custo no crédito
No entanto, o impacto dos contratos inteligentes no setor de crédito foi visto pelo Banco Mundial como limitado.
Examinando empréstimos de curto prazo, o Banco Mundial descobriu que, embora contratos inteligentes possam aumentar a eficiência nas diferentes fases de um ciclo de empréstimos, essas fases já são bastante automatizadas com os sistemas tradicionais.
Portanto, a nova tecnologia seria redundante.
Os autores do artigo disseram que um fator importante nos custos de crédito ao consumidor se baseava no risco do consumidor.
A avaliação de crédito e a necessidade de proteção contra calotes tendem a encarecer os custos dos empréstimos.
Ainda assim, o Banco Mundial não descartou o uso de contratos inteligentes. A instituição destacou especialmente o aumento da inclusão financeira que eles podem causar em determinadas áreas.
“Contratos inteligentes podem impulsionar a inclusão entre consumidores e micro, pequenas e médias empresas em determinados serviços financeiros, como seguros e financiamento da cadeia de suprimentos”, afirmou o artigo.
“Por fim, considerações importantes devem incluir como os contratos inteligentes acomodarão os padrões financeiros de proteção ao consumidor, os requisitos de diligência do cliente e as determinações legais fundamentais”, finalizou o documento.
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