Economia

Banco Mundial reconhece que mineração de Bitcoin ajuda a reduzir emissões

O Banco Mundial, uma das principais instituições financeiras internacionais, que historicamente vem apoiando o sistema fiduciário tradicional, lançou recentemente um relatório que destaca o papel da mineração de Bitcoin na mitigação das emissões de gases poluentes.

O estudo intitulado “Soluções de financiamento para reduzir a queima de gás natural e as emissões de metano” analisou as operações da mineradora de Bitcoin Crusoe Energy, sediada no Colorado, Estados Unidos.

Crusoe Energy usa o gás excedente de operações de exploração de petróleo que normalmente seria queimado, contribuindo para a poluição atmosférica. Em vez disso, a empresa converte esse gás em energia elétrica para alimentar suas fazendas de mineração de Bitcoin.

O Banco Mundial destacou que a Crusoe Energy estabeleceu “centros digitais de mitigação de queima de gás” para conduzir operações de mineração a partir do gás excedente. Além disso, a empresa compensa as petrolíferas que fornecem o gás, o que cria um fluxo de receitas adicional.

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Uma descoberta significativa do relatório foi que a Crusoe Energy alocou grande parte de seu investimento em mineradores ASIC e as unidades de geração de energia a gás representaram apenas um terço das despesas de capital. Isso destaca a eficiência do modelo de negócios da empresa.

Mineração de Bitcoin

Outro ponto importante, de acordo com o relatório, é que os retornos das ações da Crusoe Energy estão vinculados à variabilidade dos preços do Bitcoin, o que permite que eles tomem medidas para proteger seus lucros em mercados em baixa, mantendo parte da criptomoeda como reserva.

Este reconhecimento do Banco Mundial enfatiza a importância e vantagens do modelo de negócios da Crusoe Energy, que não apenas ajuda na conformidade com regulamentos de queima de gás, mas também demonstra o compromisso da indústria de petróleo em reduzir emissões poluentes.

Nos Estados Unidos, a Marathon Digital Holdings também aderiu à tendência de mineração de Bitcoin a partir do excesso de gás metano de aterros sanitários, contribuindo para a redução das emissões de gases poluentes.

Na América Latina, a petrolífera Tecpetrol na Argentina demonstrou interesse em usar o excedente de gás para alimentar fazendas de mineração de Bitcoin.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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