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Banco fecha contas de exchanges de Bitcoin do Chile alegando conexões com deep web

Os bancos estão, cada vez mais, fechando o cerco para as exchanges de Bitcoin no Chile. Recentemente, o banco canadense Scotiabank encerrou as contas de casas de câmbio de criptomoedas chilenas, entre elas a da CryptoMKT, alegando que os criptoativos estão intimamente ligada a crimes e irregularidades realizadas na deep web.

Um relatório do Scotiabank (um dos principais bancos do Chile, ao lado do Santander, Itaú, Banco do Chile e BancoEstado) ainda destaca que “o mercado de criptomoedas só pode ser caracterizado como uma atividade altamente arriscada, dada sua potencial ligação com o comércio ilegal”.

Após este “boicote institucional”, não é mais possível comprar criptomoedas com a moeda fiduciária chilena nas principais exchanges do país que, hoje, para garantir a integridade de suas operações, estão trabalhando apenas com negociação em pares de criptomoedas. Os saques em pesos chilenos estão sendo atendidos normalmente.

Contrários a este processo que chamaram de “perigo ao desenvolvimento tecnológico do Chile e uma posição contrária à inovação“, exchanges, usuários e entusiastas das criptomoedas criaram a hastag #ChileQuiereCryptos, que virou trending topic do Twitter durante os últimos dias.

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As exchanges já haviam se unido e recorrido à associação bancária do Chile (ABIF, na sigla em espanhol) que, no entanto, disse não ser a responsável pela solução do problema. O regulador afirmou que “é uma questão que deve ser abordada e resolvida no contexto do relacionamento individual de cada banco com seus clientes”.

Procurado pelo Criptomoedas Fácil, o banco não enviou nenhuma resposta até o momento.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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