Fintech

Banco digital Revolut passa a oferecer investimentos em criptomoedas no Brasil

O banco digital Revolut, com sede no Reino Unido, anunciou nesta terça-feira (2) o início de suas operações no Brasil. De acordo com um comunicado da fintech, que oferece serviços com criptomoedas em vários países da Europa, o objetivo é explorar a crescente demanda por criptomoedas no país latino-americano, que já conta com cerca de 10 milhões de usuários de cripto.

O anúncio chega cerca de um ano após o banco digital comunicar a sua chegada ao Brasil. A Revolut tem atuação em mais de 150 países. Além disso, possui cerca de 29 milhões de clientes com conta pessoal.

Conforme informou o CEO da Revolut, Nik Stronsky, a fintech britânica vai passar a ofertar no Brasil, inicialmente, a sua conta global e os investimentos em criptoativos. “Mas isso é só o começo”, segundo ele.

Por meio da conta global, os clientes terão acesso a 27 moedas internacionais e a 90 criptomoedas, incluindo Bitcoin (BTC) e Ether (ETH), por exemplo.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“A nossa missão é abrir uma economia sem fronteiras com produtos financeiros acessíveis e fáceis de usar e que permitam que nossos clientes usem seu dinheiro com eficiência”, disse Stronsky.

Revolut chega ao Brasil

O CEO local da fintech, Glauber Mota, ressaltou que o banco digital está em busca de licenças do Banco Central do Brasil a fim de oferecer também serviços de conta corrente e empréstimos.

O intuito do banco é concorrer com outras fintechs, bem como com os chamados “bancões”. No Brasil, as principais fintechs que oferecem serviços de compra e venda de criptomoedas são o Nubank e o Mercado Pago, do Mercado Livre. Depois de iniciar suas operações no Brasil, a Revolut pretende expandir suas atividades para o México.

Lançada em 2015, a Revolut oferece produtos financeiros e serviços de cripto. A fintech chegou a obter uma avaliação de US$ 33 bilhões em uma rodada de investimentos liderada pelo SoftBank e pela Tiger Global. Com isso, o banco digital passou a figurar entre as principais fintechs do mundo. Contudo, o banco digital perdeu cerca de metade do seu valor em meio à desaceleração do mercado cripto.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.