Banco da Inglaterra avança em seus estudos sobre blockchain

O Banco da Inglaterra, está desenvolvendo uma prova de conceito (PoC, na sigla em inglês) que examina como manter a privacidade em uma rede baseada em contabilidade distribuída, ao mesmo tempo em que permite uma visão geral de dados regulatórios baseado em blockchain.

Em parceria com a Chain, uma startup de blockchain que desenvolve protocolos de infraestrutura, o Banco da Inglaterra divulgou a novidade nesta quarta-feira, 11 de abril, explicando como está estudando uma forma de manter um alto nível de privacidade de dados entre os participantes em uma rede distribuída, facilitando transações de diferentes ativos financeiros.

O cenário ideal, conforme representado pelo banco central, seria projetar “um sistema de contabilidade distribuída de tal maneira que as transações permaneçam privadas, mantendo todos os dados compartilhados através da rede e, ao mesmo tempo, mantendo uma visão regulatória de todas as transações.”

A PoC – que tem o objetivo de criar entendimento acadêmico, não uma solução prática – oferece uma janela para o pensamento do banco central do Reino Unido no avanço do desenvolvimento de tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) para funções comerciais existentes, evitando a completa ocultação de transações das autoridades.

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O documento surge apenas alguns dias depois de o Banco da Inglaterra ter lançado um plano para empurrar uma solução DLT como base para a próxima geração do seu sistema de liquidação bruta em tempo real, e para o qual o banco está atualmente testando uma prova de conceito.

Dito isso, o principal obstáculo, segundo o banco central, é a escalabilidade, que é um dos principais trade-offs. Embora argumentando que o cenário ideal é “teoricamente possível”, o Banco da Inglaterra enfatizou que a tecnologia ainda está em um estágio muito inicial.

“Os trade-offs ainda precisam ser mais explorados, especialmente no que diz respeito à escalabilidade, velocidade de processamento de transações e riscos em torno da segurança das técnicas criptográficas empregadas”, concluiu o banco.

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Amanda Bastiani

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