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Banco Central da França começa a desenvolver sua moeda digital

O Banco Central da França anunciou que selecionou oito empresas com as quais realizará seus experimentos com a moeda digital do banco central (CBDC).

Assim, as empresas escolhidas são Accenture, Euroclear, HSBC, ProsperUS, Société Générale Forge, Iznes, Liquidshare. Destas empresas, as três últimas têm experiência em projetos de blockchain.

Além das empresas, uma instituição bancária também foi selecionada, trata-se do banco suíço de criptomoedas Sebas Bank.

Banco Central da França

Em um comunicado oficial publicado em seu site, o Banco Central da França indicou que os experimentos que lançará nos próximos dias abrangem três aspectos.

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Porém, em nenhum deles há a previsão da troca da CBDC por criptomoedas.

Por outro lado, os estudos incluirão testes com a moeda digital para pagamentos transfronteiriços.

“As lições aprendidas com essas experiências constituirão uma contribuição direta para a reflexão mais global liderada pelo Eurosistema sobre o interesse em uma moeda digital do banco central”, acrescentou a instituição financeira em seu comunicado.

Moedas digitais de bancos centrais

Há pouco mais de três meses, o Banco da França abriu uma solicitação para receber propostas de aplicações experimentais com moedas digitais.

Naquela época, a instituição informou que os experimentos não significariam necessariamente a emissão de uma CBDC ao final do processo.

Já em maio deste ano, o Banco da França concluiu com sucesso experimentos com moedas digitais baseadas em uma blockchain.

Assim, esses testes foram realizados com a empresa de serviços financeiros Société Générale. No teste foi concluída uma transação na Ethereum por um título de 40 milhões de euros.

E a China?

Entre as principais nações do mundo, a China é a que possui o sistema mais avançado de CBDC.

O Yuan Digital chinês já vem sendo testado em quatro importantes regiões da China. Desta forma, nestas localidades, a moeda digital já é usada pela população e por comerciantes.

A expectativa do governo chinês é que até o ano de 2021 a moeda digital possa ser expandida para todo o país.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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