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Banco Central dos EUA estuda viabilidade de uma moeda digital

As moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês) estão realmente em alta. Prova disto é que a governadora do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, Lael Brainard declarou que a entidade norte-americana está avaliando a viabilidade de uma moeda digital própria.

Em um discurso preparado para ser entregue na Escola de Negócios da Universidade Stanford na Califórnia, Brainard disse:

“Dado o papel importante do dólar, é essencial que permaneçamos na fronteira do desenvolvimento de políticas e pesquisas em relação à moeda digital do banco central, ou CBDC. (…) Estamos realizando pesquisas e experimentações relacionadas à tecnologias de contabilidade distribuída e seu potencial caso de uso para moedas digitais, incluindo o potencial de uma CBDC.”

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, que reportou as informações nesta quinta-feira, dia 6 de fevereiro, tanto o Banco de Pagamentos Internacionais quanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediram que os bancos centrais estudassem pelo menos a possibilidade de emitirem suas moedas digitais. Isso por conta da iniciativa de empresas do setor privado que estão experimentando unidades de câmbio concorrentes.

Sobre essas iniciativas, Brainard destacou que o projeto de stablecoin liderado pelo Facebook, a Libra, deu urgência ao debate sobre a forma que o dinheiro pode assumir, quem ou o que pode emiti-lo e como os pagamentos podem ser registrados. O Facebook, conforme informou o governador, possui uma rede de usuários ativos de aproximadamente um terço da população global, por isso a preocupação.

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Preocupações de Brainard

Diante disso, Brainard listou uma série de aspectos que precisam ser abordados antes do Banco Central dos EUA decidir emitir uma CBDC. Ela também apontou algumas perguntas centrais para guiarem a entidade, como por exemplo, se uma CBDC reduziria os custos e vulnerabilidades operacionais e que tipos de bancos ou empresas financeiras ofereceriam contas em moeda digital e ainda quem os supervisionaria. Além disso, questionou quais seriam os tipos de riscos de estabilidade financeira aumentados pelas moedas digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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