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Banco Central dos EUA admite que a Libra tem potencial para rápida adoção em massa

O Federal Reserva (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, afirmou que projetos de stablecoins como a Libra do Facebook podem tornar-se um novo meio de troca – caso sejam propriamente desenvolvidas e regulamentadas. A afirmação da instituição foi noticiada pelo site The Block nesta segunda-feira, 18 de novembro.

A Libra, como todas as iniciativas globais de stablecoins, “possui o potencial de atingir rapidamente uma ampla adoção”, afirmou o Fed no mais recente relatório de estabilidade financeira.

Porém, se desenvolvidas de forma imprópria ou irregular, stablecoins podem representar riscos à estabilidade financeira, ponderou o órgão. Por exemplo, a inabilidade de converter stablecoins em moedas domésticas ou liquidar pagamentos na hora. De acordo com o banco central:

“Em um cenário extremo, detentores podem não conseguir liquidar seus ativos, com potenciais consequências severas para a atividade econômica nacional e internacional, bem como o valor dos ativos e a estabilidade financeira.”

Stablecoins também devem atender regras anti-lavagem de dinheiro e anti-financiamento de causas terroristas, acrescentou o órgão, ressaltando ainda que emissores devem revelar completamente os termos de seus serviços. Eles devem ser transparentes sobre como uma stablecoin está pareada com o ativo utilizado de lastro, e os dados dos detentores devem ser mantidos privados. O banco central concluiu:

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“Conforme ressaltado pelo G7, nenhum projeto de stablecoin global deve começar suas operações até que desafios legais, regulatórios e de supervisão sejam resolvidos. Deve-se aderir a uma regulação que seja clara e proporcional aos riscos.”

No geral, o relatório da Reserva Federal parece otimista, embora com alguns alertas. Em julho, o membro do conselho do banco central dos EUA Jerome Powell afirmou que o projeto Libra não poderia avançar sem antes lidar com problemas referentes a lavagem de dinheiro, privacidade e proteção ao cliente, dentre outros problemas.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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