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Banco Central das Bahamas quer introduzir criptomoeda própria chamada Sand Dollar

O projeto tem como objetivo assegurar a resiliência da economia local em caso de desastre natural

O Banco Central das Bahamas (CBOB, na sigla em inglês) está planejando introduzir, de forma antecipada, as Ilhas Ábaco, um dos arquipélagos das Bahamas, o projeto Sand Dollar (dólar de areia, em tradução livre), primeira proposta de criptomoeda do país. Foi o que afirmou o governador do CBOB John Rolle, durante o Exuma Business Outlook da Counselors Limited em Sandals Emerald Bay. As declarações foram reportadas pelo portal The Nassau Guardian. A intenção é garantir que a economia local tenha chance de se recuperar mais rapidamente em caso de desastres naturais.

Rolle explicou que a parte técnica do projeto Sand Dollar já está sendo desenvolvida pelo Banco Central e que a criptomoeda deve ser testada em Exuma, um dos 32 distritos das Bahamas, antes do final do ano. Além disso, o governador informou que a criptomoeda contará com uma carteira digital – sistema de armazenamento de informações utilizado para enviar e receber criptoativos – que poderá ser acessada através de aplicativos para smartphones.

A ideia, segundo Rolle, é que a Sand Dollar conecte-se com contas bancárias, de modo a permitir o acesso remoto a essas instalações para reativar processos de depósitos e saques, removendo “muitos desafios logísticos ao mesmo tempo”. 

Uma das principais motivações para a antecipação do projeto foi o furacão que atingiu as Bahamas em setembro deste ano. O desastre impactou o setor bancário do país, provocando danos significativos nas estruturas físicas locais, o que levou os bancos a encerrarem suas operações. Desta forma, o projeto visa reduzir a dependência de dinheiro do país, o que provoca uma ação “desajeitada” no que diz respeito à recuperação após um desastre natural:

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“Isso permitiria a restauração dos pagamentos wireless, evitando as frustrações com manipulação de dinheiro. Permitiria a dispersão eletrônica da ajuda humanitária e permitiria às famílias recuperarem a dignidade pessoal, restaurando a flexibilidade de priorizar os elementos de necessidade pessoal que eles preferem satisfazer após os desastres.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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