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Banco Central da Holanda diz que a blockchain não tem infraestrutura para as necessidades bancárias

O Nederlandsche Bank (DNB), Banco Central da Holanda, após mais de três anos de testes realizados em quatro casos de uso, concluiu que a tecnologia blockchain ainda não possui capacidade relevante para atender as necessidades de infraestrutura do mercado financeiro. O relatório com as conclusões do banco foram publicados no site oficial da instituição.

Entre os “problemas” que inviabilizam a tecnologia, segundo o DNB, são seu alto consumo de energia, sua falta de certeza na verificação das transações, escalabilidade, entre outros. Segundo o banco, a tecnologia é útil para melhorar a resiliência aos ataques externos, mas às custas da eficiência e da capacidade.

Ainda segundo o relatório, a blockchain não acrescenta “nada de novo” que obrigue os bancos a “mudarem” da solução atual Target2, o sistema de pagamentos interbancários do eurosistema, que, como mostra o relatório, satisfaz atualmente as necessidades da infraestrutura dos mercados financeiros, além de fornecer sistemas de pagamento eficientes que podem lidar com altos volumes e certezas de transações.

No entanto, as conclusões não desanimaram o banco, que destaca também que as pesquisas com blockchain vão continuar pois, a tecnologia é promissora e seu avanço tecnológico pode “resolver” as falhas encontradas. Enquanto isso, os bancos centrais de vários países vêm experimentando a tecnologia blockchain. O Banco do Japão e o Banco Central Europeu divulgaram recentemente um relatório afirmando que a DLT pode criar novas ferramentas de liquidação de títulos, como swaps atômicos de cadeia cruzada entre livros que não estão conectados.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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