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Banco Central da Coreia do Sul diz que emissão de criptomoeda apresenta risco financeiro

Pesquisadores do banco central sul-coreano dizem que a emissão de uma criptomoeda do banco central (CBDC, na sigla em inglês) pode ter ramificações negativas para a economia, conforme mostra o artigo publicado pela Coindesk.

O Banco da Coreia (BoK) publicou um estudo nesta quinta-feira, 07 de fevereiro, que delineou como a emissão de uma CBDC poderia afetar a liquidez de bancos comerciais.

Descobriu-se que se o público pudesse acessar diretamente a suposta moeda digital, os depósitos de demanda dos bancos comerciais, ou reservas, poderiam ser reduzidos – deixando-os com um déficit de caixa. Isso poderia forçá-los a compensar aumentando as taxas de juros dos empréstimos, explicou o banco central.

“Isso tem efeitos negativos sobre a estabilidade financeira, o que aumenta a probabilidade de pânico bancário no qual os bancos comerciais estão com poucas reservas de caixa para pagar aos depositantes”, afirma o relatório.

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De acordo com a CoinDesk Korea, o coautor do relatório, Kwon Oh-Ik, disse que, se uma CBDC for emitida, “medidas suplementares devem ser tomadas para que elas não afetem adversamente a estabilidade financeira”.

Em junho de 2018, o BoK disse que a emissão de uma CBDC poderia representar um “risco moral” por afetar adversamente a política monetária e desestabilizar a economia.

O Banco de Compensações Internacionais (BIS), conhecido como o banco central dos bancos centrais, também alertou na recentemente que se o banco central de algum país está procurando desenvolver e lançar uma CBDC, ele deve “pesar cuidadosamente” as implicações de fazê-lo, especialmente no que refere-se à política monetária e à estabilidade econômica geral.

Por outro lado, Christine Lagarde, diretora administrativa e presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), encorajou a “exploração” das CBDCs à luz da demanda decrescente por dinheiro e da crescente preferência pelo dinheiro digital.

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Amanda Bastiani

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