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Baleias aproveitam alta e vendem Bitcoin

Dados recentes apontam um movimento interessante no universo das criptomoedas. As chamadas “baleias de Bitcoin”, detentoras de grandes quantidades da moeda, estão aproveitando a alta do BTC para vender suas posições.

De acordo com a Santiment, empresa especializada em análise on-chain, a quantidade de endereços com grandes quantidades de Bitcoin vem decaindo, enquanto investidores menores aproveitam para acumular a moeda.

A análise usa um indicador conhecido como Distribuição de Fornecimento. Este parâmetro avalia a quantidade total de endereços na rede Bitcoin, dividindo-os em grupos baseados na quantidade de moedas que possuem.

Existem, no contexto atual, três grupos de investidores relevantes: os peixes (detentores de 0 a 0,1 BTC), os golfinhos/tubarões (0,1 a 100 BTC) e as baleias (mais de 100 BTC). As baleias são as mais influentes na rede, dada a quantidade de Bitcoin que detêm.

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Baleias de Bitcoin

Dados recentes divulgados pela empresa demonstram uma tendência de acumulação entre os pequenos investidores. Os grupos de peixes e golfinhos/tubarões têm visto um aumento significativo no número de endereços correspondentes a eles.

Contudo, após uma alta notável do Bitcoin para mais de US$ 31.000, correlacionada com a vitória da Ripple em uma ação judicial, as baleias parecem ter se aproveitado da valorização para realizar lucros. Como resultado, o número de endereços com mais de 100 BTC na blockchain experimentou uma queda acentuada.

Embora o Bitcoin tenha atingido um pico de US$ 31.800 nas últimas 24 horas, a saída das baleias resultou em uma queda no valor, com a moeda atualmente oscilando em torno de US$ 31.000.

Enquanto os preços representam uma melhora em relação aos baixos níveis de US$ 30.000 vistos anteriormente, se esses grandes investidores continuarem se retirando do mercado, a criptomoeda pode enfrentar mais quedas.

O otimismo entre os pequenos investidores, entretanto, é um sinal positivo para o mercado de Bitcoin. Ainda que seus movimentos tenham menos impacto na cotação do que as ações das baleias, a acumulação constante sugere uma confiança contínua na moeda.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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