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Bacen anuncia primeira fase do Open Banking no Brasil; saiba o que muda

A primeira fase do Open Banking foi implementada no Brasil. O Banco Central, ou Bacen, anunciou a novidade na segunda-feira (1º), através de seu canal no YouTube.

Nesta fase, o objetivo é ajudar os clientes a comparar diferentes produtos e serviços financeiros disponíveis para contratação. Para isso, o Bacen disponibilizará modelos e ferramentas de auxílio.

Contudo, a Fase I não prevê compartilhamento dos dados dos clientes. Isso ocorrerá apenas na Fase II, que está programada para começar em 15 de julho. O Open Banking terá quatro fases no total:

  • Fase I: Open Data (1º/2/21) – dados sobre canais de atendimento, produtos e serviços relacionados a contas, cartão de crédito e operações de crédito;
  • Fase II: Dados Cadastrais e Transacionais (15/7/21) – dados cadastrais e transacionais de clientes relacionados aos mesmos produtos e serviços da fase inicial;
  • Fase III: Serviços (30/8/21) – serviços de iniciação de transação de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito;
  • Fase IV: Open Finance (15/12/21) – dados sobre operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta, entre outros.

Sistema financeiro do futuro

O evento de lançamento contou com participações de autoridades internas do Bacen.

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Entre elas estavam João André Calvino Marques, chefe do Departamento de Regulação do Banco Central, e de Isis Galote, representante do GT de Experiência do Usuário. Este último compõe a estrutura de governança do Open Banking.

Além disso, o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, também participou da live. Para o dirigente, o lançamento marca uma grande revolução no sistema bancário brasileiro.

“A implementação do Open Banking (Sistema Financeiro Aberto) é uma das iniciativas dessa agenda mais ampla que visa criar o que temos chamado de ‘“sistema financeiro do futuro”’, disse Campos Neto.

Campos Neto também citou outras iniciativas de modernização do sistema. Ele falou do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, e as mudanças na legislação cambial para facilitar o investimento estrangeiro.

Por fim, Campos Neto citou a importância do Open Banking na proteção dos dados dos clientes.

“O Open Banking parte do pressuposto que o consumidor é titular de seus dados cadastrais e financeiros, e que pode transferir essas informações que lhe pertencem para outra instituição, a qualquer momento, em busca de melhores produtos ou serviços a preços mais baixos”, disse.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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