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Atlas se defende de acusação do Ministério Público e afirma ter modelo avaliado pela CVM

A Atlas Quantum, empresa brasileira que trabalha com bitcoins, repudiou as acusações do Ministério Público do Distrito Federal que alegam que as operações da companhia levantam suspeitas de fraude financeira.

 

Segundo reportagem do G1 o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vem investigando a Atlas por conta do vazamento de dados dos clientes ocorridos em 2018.

Na época, cerca de 264 mil clientes foram afetados e tiveram seus dados revelados. Informações como nome, e-mail, telefone e o saldo em bitcoins de cada usuário veio a público. Ainda segundo a reportagem, o MPDFT pede uma indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos.

Segundo os promotores da Unidade de Proteção de Dados Pessoais, “houve falta de cuidado e zelo da Atlas na proteção das informações pessoais dos cidadãos que confiaram na política de segurança da companhia”. Interessante notar que os clientes da Atlas afetados no caso não terão nenhuma ‘vantangem’ na ação do MPDFT, afinal, caso a empresa seja condenada judicialmente, o valor da indenização não vai para os clientes afetados, e sim para um fundo judicial para ser investido posteriormente.

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A reportagem afirma que o MPDFT não descarta a hipótese da Atlas operar uma piramide financeira, “Não se descarta a possibilidade de que as empresas, ao contrário do que afirmam, operem em um esquema de pirâmide financeira, nos moldes do investidor Bernard Madoff”, afirma o Ministério Público

Em nota, a empresa repudia as declaração do MPDFT e afirma que vem colaborando com a justiça em torno das investigações.

“O Atlas não foi informado sobre o processo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), mas reafirma o compromisso com a transparência de todas as suas ações. Reiteramos que o fato não ocasionou qualquer risco de perda dos investimentos, bem como adotamos todas as medidas necessárias para evitar prejuízos aos nossos clientes. Além disso, o Atlas nega veementemente as acusações de pirâmide financeira, não prometendo rendimentos justamente por se tratar de uma operação de renda variável. Através de um algoritmo que encontra as melhores cotações do Bitcoin, o Atlas Quantum realiza operações de arbitragem em mais de 10 exchanges. A partir de variações de cotações entre as exchanges, operamos a compra e venda das moedas, gerando a rentabilidade que compartilhamos com nossos clientes. Nosso modelo de negócio já foi avaliado pela CVM, que afirmou não ter encontrado nenhum indício de irregularidade.”

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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