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Ataques com malwares fazem preços de criptomoedas subir, revela pesquisa

O aumento dos preços das criptomoedas e a atividade de mineração ilícita de criptoativos por meio de malwares estão correlacionados. Foi o que revelou um estudo recente conduzido por pesquisadores da companhia de inteligência de ameaças Cisco Talos.

Em um relatório publicado nesta quarta-feira (14), os analistas observaram que as criptomoedas se tornaram o meio preferido para agentes maliciosos monetizarem ciberataques. Ou seja, as negociações de criptomoedas frutos de atividades ilícitas impactam positivamente o preço.

Quando esses programas maliciosos são implantados em computadores, eles, silenciosamente, drenam recursos de computação para minerar moedas digitais. Essas, por sua vez, são enviadas às carteiras dos cibercriminosos.

Mineração ilícita x preço de criptomoedas

Os analistas observaram que, à medida que o preço das criptomoedas aumenta, também aumenta a mineração ilícita. Com base nisso, eles investigaram se existiria alguma correlação entre as duas coisas. 

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O Monero (XMR) foi a criptomoeda escolhida pelos pesquisadores para estudar essa correlação. Na prática, eles analisaram a atividade de mineração de XMR contra seu valor, entre novembro de 2018 e junho de 2021.

“Monero é um dos favoritos para mineração ilícita por diversas razões. Contudo, dois pontos principais são: ele é projetado para funcionar em hardware padrão não especializado. Isso o torna um candidato principal para ser minerado em dispositivos de usuários desavisado. E, o segundo, é que ele focado na privacidade “, disseram os pesquisadores.

Então, os analistas aplicaram ferramentas de detecção de cryptojacking baseadas em redes que monitoraram o Monero.

De acordo com o relatório, a equipe constatou que o gráfico de mineração ilícita acompanha quase de forma idêntica o valor da moeda.

“Esta foi, honestamente, uma correlação bastante surpreendente, uma vez que se acredita que os agentes mal-intencionados precisam de uma quantidade significativa de tempo para configurar suas operações de mineração. Então, é improvável que eles pudessem ligar um interruptor durante a noite e começar a minerar assim que os valores aumentassem”, explicaram.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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